Capítulo 9 – Convidado

“Ele esquecera Alessandra, assim como eu me esqueci da Soraya. Quem tentávamos enganar? Era algo recente demais para ser esquecido em um piscar de olhos.”
Capítulo 9 – Convidado

O tempo mostra quem é quem já dizia alguém que quis inventar uma citação, um provérbio ou um ditado. Quem era Andressa? Quem foi Soraya? Quem eu sou? Quem eu fui? Algum dia eu obteria estas e outras inúmeras respostas.
Bom, o Fábio não gostava mais da Ale, eu havia sido grosso com Soraya, Andressa aparecera no meu caminho quando eu menos esperava ou quando eu mais precisava, e junto com ela o estranho e pálido Jefferson. Talvez, ele também era um vampiro adaptado ou era apenas um gótico que me odiava.
Certamente, Soraya já havia se entregado nos braços do projeto de vilão do “filho do esperto”. Era uma pena que os vampiros são impotentes, não é mesmo? Quem transaria com um cadáver? Só a louca da Bella Swan fez isso. Eles jamais teriam filhos, jamais. Talvez os meus espermatozóides não fossem férteis também, mesmo assim eu estava vivo, vivo.
Eu estava pensando nas desgraças das vidas dos outros, quando Bruna apareceu na minha frente pulando como um coelho com coceira e me disse:
-Festa na casa do Flávio! Você vai?
-Quem é Flávio? Onde? Quando? Que horas?
-Neste sábado, na chácara dele, acho que às 20h!
-Quem é Flávio?
-Oras, o Flávio da nossa sala!
-Não conheço nenhum Flávio!
-Claro que conhece, é o American Boy!
-O American vai dar uma festa? Porque não me disse antes!
-Eu disse, mas você não sabe nem o nome do guri!
-Se você me falasse antes o apelido, eu saberia quem é!
-Ok, mas você vai?
-Faz tanto tempo que não saio de casa, acho que sim, eu preciso me divertir!
-Vai chamar a sua namorada? Pode levá-la!
-Ela não é a minha namorada, eu já te disse!
-Convide-a! Adorarei conversar com ela!
-Ok,  farei isso.
-Você está apaixonado, que romântico!
-Apaixonado? Essa palavra não consta no meu dicionário!
Flávio se aproximou da gente, certamente me faria o convite para a festa. Ele media mais de um metro e oitenta, um pouco maior do que eu, cerca de dois centímetros, tinha cabelos pretos e falava inglês como se tivesse vindo direto dos Estados Unidos, por isso o seu apelido na faculdade era American Boy.
-Hi friends! Will you go to my party? – He asked.
-Sim, nós iremos, chamarei uma garota do curso de Música! Tudo bem? – eu perguntei.
-Ok Guy. See you on Saturday!
-Ele vai levar a namorada! – gritou Bruna pelo corredor.
-Do you have a girlfriend?
-Não. A Bruna não sabe o que fala!
Ele foi para a cantina, enquanto eu brigava com Bruna por ela inventar absurdos sobre a minha relação com Andressa.
-É legal te deixar irritado!
-Não acho nada engraçado!
-É porque você não vê a sua cara! Ah, lá vem ela cheia de graça!
-Ela? Quem?
-A Marília Gabriela!
Quando eu virei, vi que Andressa caminhava na minha direção, respirei fundo, tentei não tremer e nem transpirar. Fixei o olhar e percebi que Bruna havia me deixado sozinho para a minha felicidade.




Capítulo 8 – Conversas


Capítulo 8 – Conversas
“Eu não posso te esquecer se no último abraço eu perdi a respiração, e não posso te esquecer se eu te vejo por todos os lados.”
I

nterrompi o abraço e corri para a minha sala. Por que aquele cara tinha que estragar tudo? Fechei a porta silenciosamente para que a professora não me notasse e fui para o meu lugar. Bruna, que se sentava ao meu lado, me passou um bilhete que estava escrito:
“Não acho certo você ficar dando em cima de garotas novatas.”
Eu respondi: “Você e os seus ‘achismos’ devem ser guardados exclusivamente para você, e não estou dando em cima de ninguém”.
“Vieram me contar que você estava agarrado com a menina como se fossem cachorros no cio.”
“As pessoas não sabem o que falam, e se eu descobrir quem inventou essa blasfêmia, eu mato”. Respondi, passei o bilhete e bufei alto. A professora me perguntou:
-Algum problema?
-Não professora, prossiga!
-Achei que tínhamos um búfalo em sala de aula!
Dei um sorriso amarelo e fiquei cabisbaixo, curtindo o meu amor por Andressa e o meu ódio pelo amigo dela, que supostamente seria o fofoqueiro do corredor da faculdade. Comecei a desenhar caveiras no caderno e Bruna disse que eu estava possuído por alguma força externa.
À noite, eu entrei na internet, acessei o meu Twitter e lá estava uma mensagem de Soraya, algo como “Quando te verei novamente?”, respondi “Nunca mais.”
Alguma coisa estava mudando em meu interior, as peças do quebra-cabeça se preenchiam dentro de mim, e eu já não importava se vampiros existiam ou que queriam me ver, eu já não acreditava neles.
No MSN encontrei Fábio online, tratei logo de lhe contar sobra a minha nova vida, o meu pós- Soraya. Depois que ela partira, posso afirmar que cresci muito. Falei sobre Bruna e suas opiniões sobre Andressa e até sobre o estranho Jefferson.
Ele lia com atenção e comentava cada frase nova, talvez eu não o deixasse contar as suas novidades, mas naquele momento eu precisava de um amigo verdadeiro para dividir o que acontecia comigo. Parei de digitar e abri o espaço para que ele compartilhasse as suas novas histórias.
“Meu caro Wendryck,
A vida nunca foi tão boa como está sendo. Entrou uma gatinha na minha sala, seu nome é Graciele, mas ela prefere que a chame de Gracy. Ela é morena, magra, tem os cabelos pretos e enrolados e seus olhos são castanhos escuros. Talvez eu mande uma foto dela para você, mas nem arregale os olhos porque ela já está na ‘minha’. Ela é delicada, companheira e acima de tudo é bem-humorada. Creio que ela me completa. Quer ser jornalista para trabalhar com as fofocas de celebridades. Estou muito ‘gamado’ nela, mas ainda não tive a oportunidade de me declarar. Ficou sabendo do congresso entre as instituições de ensino superior que rolará aí em Campinas? Certifique-se de que a sua faculdade estará escrita e vá para lá com os seus professores, tenho certeza de que você gostará da Gracy, pois estarei neste congresso com ela. O congresso será sobre o futuro da educação no país. Vou sair agora, porque tenho que estudar sobre alguns assuntos aqui. Até logo, ah, e sobre a Alessandra, eu não sei se está morta ou se ainda vive, esses vampiros são doentes cara, tomara que tenham derretido com esse calor que está fazendo nos últimos dias. Tchau e boa sorte com a sua nova vida!”.

Resultado da Enquete

Eis aqui o resultado da enquete: Quem deve ficar com o Wendryck?

 Sozinho - 3% - 1 voto
Outra personagem - 3% -1 voto
 Soraya - 10% - 3 votos

E a grande campeã com 24 votos, cerca de 82% foi Andressa!
 

As demais candidatas tiveram essa reação!
Agora é só esperar a história se desenrolar!

Wendryck Wonka

Sem tempo!

Galerinha, estou sem tempo para postar, mas prometo um novo capítulo neste sábado!
Minha vida está totalmente mudada...


un beso, me aguardem
Wendryck Wonka

Capítulo 7 – Sim e Não
“Era muito cedo para entrar em um novo relacionamento, ainda mais, disputar o coração de uma garota, algo complicado e que já havia me deixado bem saturado com esta situação. Eu entraria em mais um jogo do amor?”
-N
 inguém me disse, na verdade , ninguém me fala nada, eu sempre faço as minhas suposições , e geralmente estou sempre correta daquilo que falo ou faço! – disse-me Bruna, ajustando seus óculos.
-Aquele cara é da geração do mal-do-século!- eu disse, me referindo ao Jefferson - Melhor pararmos de falar mal dos outros e voltarmos para a classe!
-Credo! Você está estranho demais, se tivesse uma faca nas mãos, aposto que me mataria!
-Sabe como você deveria chamar?
-Bruna, a amiguinha legal e quietinha?
-Não, supositório, já que supõe tudo o que acontece!
-Que horror! Fica quieto, seu neologista!
Andressa estava na porta da sua sala, logicamente esperando pelo professor. Mandei Bruna ir na frente e disse que a encontraria no final do corredor, claro que ela saiu falando sozinha, mas ninguém prestava atenção mesmo. Fui para a porta da sala de Música, seduzido.
Deveria pagar para alguém analisar o funcionamento do meu cérebro, já que não entendia o porquê de tomar tais atitudes e na maioria das vezes sem analisar. Acho que jogaram algum feitiço em mim ou seria alguma praga vampiresca de algum ser das trevas.
Não sei porque o foco das nossas vidas muda diariamente, sempre estamos caminhando atrás de algo, em busca de algum propósito, sem calcularmos se o que virá é algo bom e acrescentará positividades em nossas vidas.
Eu gostava da Andressa sem saber a razão, seria coisa do destino, ou algo a ver com as vidas passadas? Não era amor, era? Ninguém sai amando a primeira pessoa que encontra no corredor. Talvez, eu precisasse de uns bons tapas de realidade.
-Seu professor está demorando! – eu disse para ‘puxar assunto’.
-Pois é, acho que ele não veio hoje! A sua namorada já foi para a sala de vocês, você entrará atrasado na aula?
-Ela não é a minha namorada, eu não tenho namorada! Confessor que achei o seu namorado muito estranho!
-Quem? – ela me perguntou, com o olhar fixo.
-Seu namorado! – respondi.
-Que namorado? – ela voltou a questionar.
-O Gerson! – respondi, engolindo a saliva que ainda me restava.
-O Jefferson? – ela perguntou, me olhando com um risinho nos lábios.
-Sim, este mesmo! Aquele que me apresentou agora há pouco!
-Ele não é o meu namorado, é só um colega de classe! Vocês homens, pensam cada coisa!
-A Bruna não é a minha namorada, é só uma amiga! Mas, você namora?
-Não, eu terminei uns rolos na semana passada, agora quero um tempo para mim! Faz tempo que está solteiro?
-Cerca de um mês, terminamos nestas férias! – e senti um arrepio na espinha só de me lembrar daquela que não devia ser mencionada, nem comentada, a namorada cadáver.
-Quem traiu quem? – ela me perguntou, mexendo nos cabelos cacheados.
-Ela foi embora com outro! Bitch! Sabe como é? – Eu não diria que ela era uma vampira e que foi mordida, e aquela história toda que você já sabe.
-Coitado de você! Nossa odeio garotas deste estilo, essas merecem ficar sozinhas no final da história, tipo, aquelas que não tiveram um casamento duradouro, isto é, sequer casaram, já que não passam de um bando de biscates voando como urubus! Você não deve ficar triste! – e me abraçou.
Senti-me como uma criança que testemunhou algo impactante e que recebia o conforto no colo de sua mãe. Abracei seu corpo como se fossemos os últimos sobreviventes de um naufrágio, como se ela fosse a minha salvação. Isso foi estranho, ainda mais quando me deparei com Jefferson nos olhando.

CICI, UMA CAPIVARA!

Não tem nada a ver com a webnovela. é apenas uma montagem da Cici, a capivara cadela! 

Resultado da ENQUETE!



A ENQUETE: "Qual personagem da primeira temporada, você mais gostou?" Foi encerrada, eis aqui os resultados:

Alessandra, Fábio, Sabry & Rafa não obtiveram votos. -0%

Terceiro Lugar: O Filho do Esperto - 2 votos = 12%

Segundo Lugar: Soraya - 4 votos = 25%

Primeiro Lugar: Wendryck - 10 votos = 62%

Agradeço quem votou, e espero que os personagens estejam bem construídos e desenvolvidos!
Em breve: Mais enquetes e capítulos
Wendryck WONKA

Justificando ausência!

Justificando ausência de capítulos e faltas!

Desculpem-me pela demora que estou tendo em postar os capítulos, já escrevi até o décimo oitavo capítulo, mas ainda não os digitei. Estou sem tempo, devido ao fato de que estou fazendo o estágio no Ensino Fundamental e também porque minha sala "Uma visão sobre a Cegueira" foi a vencedora deste ano da faculdade aberta, e fomos convidados a apresentarem em outra faculdade, ou seja, eu mal tenho tempo para respirar durante esse período, somando a isso, terei as provas finais, então... espero que não fiquem bravos, mas prometo não deixá-los sem capítulos por muito tempo!
E quem ainda não comentou, comenta aqui, e aproveite para votar na enquete!


Wendryck Wonka

Visitas!

Muito obrigado pela quantidade de visitantes, espero que a história esteja lhes agradando!
Estou escrevendo o capítulo 18 atualmente, em breve postarei mais um!
Comentem!
Wendryck Wonka

Capítulo 6 – Novatos


Capítulo 6 – Novatos
“Os vampiros me levaram para um mundo muito ficcional. Eu precisava encarar a normalidade e parar de achar que todo mundo me atacaria, seria possível voltar ao normal depois de tudo?”.
A
Ndressa me contou que o seu novo amigo adorava Harry Potter, Attack Attack, e tinha um gato chamado Forbes e uma coruja chamada Lilith. Ela era a porta-voz dele, não ousei dirigir nenhuma palavra para aquele garoto sinistro e estranho, ele me dava medo.
Ela poderia estar me apresentando um psicopata doentio e sanguinário, pelo menos essa era a ‘impressão’ que ele me passava. Esse preconceito que eu criei contra as pessoas introvertidas era culpa dos vampiros que me ensinaram a duvidar de tudo e desconfiar de todos.
Percebi uma grande e profunda cicatriz no braço de Jefferson, parecia ser recente. Permaneci calado, escutando a nova amiga contar tudo que descobrira sobre o colega de sala. Resolvi interrompê-la.
-Fico feliz que esteja gostando!
-Não estou gostando, estou amando!
Jefferson nos deixou a sós. Respirei melhor e tentei absorver todo o ar do ambiente, fiquei feliz por tê-la em minha frente. Dei um sorriso verdadeiro.
-E como foi a sua aula? Gostou de rever os amigos?
-Sim, eles são legais, mas...
-Sua namorada está vindo, tchauzinho!
Não pude responder porque nem tive tempo para fazer isto. Em minha direção, Bruna caminhava. Andressa achava que eu tinha uma namorada, mas o que isso fazia diferença na vida dela que tinha um namorado?
-Novos amigos? – Bruna perguntou.
-Sim, novatos do curso de Música!
-Novatos são assim... Aposto que estão querendo ser amigos de veteranos para não sofrerem trotes. Pobres bichos são tão medrosos...
-Eu me lembro do nosso trote! Você declamou um trecho de “Os Lusíadas” pisando no esterco de cavalo, e como você chorava! – eu disse, dando tapinhas nas costas dela.
-E você teve que raspar o cabelo além de caminhar pela faculdade todo rasgado e gritando: Vou-me embora pra Pasárgada!
-Não me lembre disso!
-Você sempre ‘joga a toalha’ quando as coisas vão contra você!
-É porque eu sei o meu limite!
-Está apaixonado por ela?
-Como estaria apaixonado por alguém que conheci hoje?
-E quem disse que o amor tem hora e período para acontecer?
-O que você entende de amor?
-Entendo mais que você, afinal você só teve uma namorada, uma namorada virtual, aposto que você beijava o monitor antes de dormir!
-Cale a boca! – ela não deveria ter tocado no meu ‘calcanhar de Aquiles’, já que era assim o que Soraya era retratada por mim, o meu ponto fraco.
-Mais uma vez ‘apelando’, como sempre!
-Qual a parte do “me deixe em paz” você não conseguiu entender hoje?
-Está bem, corra atrás dos seus amigos novatos. Tenho certeza de que aquele moleque com cara de “oi, saí do caixão e vim pra faculdade” vai te adorar!
-Também notou algo de estranho nele?
-Algo? Eu notei tudo, o jeito de andar, de se vestir. Se eu fosse você, ficaria bem longe do namorado dela.
-Quem te disse que eles são namorados?





sábado, 18 de dezembro de 2010

Capítulo 9 – Convidado

“Ele esquecera Alessandra, assim como eu me esqueci da Soraya. Quem tentávamos enganar? Era algo recente demais para ser esquecido em um piscar de olhos.”
Capítulo 9 – Convidado

O tempo mostra quem é quem já dizia alguém que quis inventar uma citação, um provérbio ou um ditado. Quem era Andressa? Quem foi Soraya? Quem eu sou? Quem eu fui? Algum dia eu obteria estas e outras inúmeras respostas.
Bom, o Fábio não gostava mais da Ale, eu havia sido grosso com Soraya, Andressa aparecera no meu caminho quando eu menos esperava ou quando eu mais precisava, e junto com ela o estranho e pálido Jefferson. Talvez, ele também era um vampiro adaptado ou era apenas um gótico que me odiava.
Certamente, Soraya já havia se entregado nos braços do projeto de vilão do “filho do esperto”. Era uma pena que os vampiros são impotentes, não é mesmo? Quem transaria com um cadáver? Só a louca da Bella Swan fez isso. Eles jamais teriam filhos, jamais. Talvez os meus espermatozóides não fossem férteis também, mesmo assim eu estava vivo, vivo.
Eu estava pensando nas desgraças das vidas dos outros, quando Bruna apareceu na minha frente pulando como um coelho com coceira e me disse:
-Festa na casa do Flávio! Você vai?
-Quem é Flávio? Onde? Quando? Que horas?
-Neste sábado, na chácara dele, acho que às 20h!
-Quem é Flávio?
-Oras, o Flávio da nossa sala!
-Não conheço nenhum Flávio!
-Claro que conhece, é o American Boy!
-O American vai dar uma festa? Porque não me disse antes!
-Eu disse, mas você não sabe nem o nome do guri!
-Se você me falasse antes o apelido, eu saberia quem é!
-Ok, mas você vai?
-Faz tanto tempo que não saio de casa, acho que sim, eu preciso me divertir!
-Vai chamar a sua namorada? Pode levá-la!
-Ela não é a minha namorada, eu já te disse!
-Convide-a! Adorarei conversar com ela!
-Ok,  farei isso.
-Você está apaixonado, que romântico!
-Apaixonado? Essa palavra não consta no meu dicionário!
Flávio se aproximou da gente, certamente me faria o convite para a festa. Ele media mais de um metro e oitenta, um pouco maior do que eu, cerca de dois centímetros, tinha cabelos pretos e falava inglês como se tivesse vindo direto dos Estados Unidos, por isso o seu apelido na faculdade era American Boy.
-Hi friends! Will you go to my party? – He asked.
-Sim, nós iremos, chamarei uma garota do curso de Música! Tudo bem? – eu perguntei.
-Ok Guy. See you on Saturday!
-Ele vai levar a namorada! – gritou Bruna pelo corredor.
-Do you have a girlfriend?
-Não. A Bruna não sabe o que fala!
Ele foi para a cantina, enquanto eu brigava com Bruna por ela inventar absurdos sobre a minha relação com Andressa.
-É legal te deixar irritado!
-Não acho nada engraçado!
-É porque você não vê a sua cara! Ah, lá vem ela cheia de graça!
-Ela? Quem?
-A Marília Gabriela!
Quando eu virei, vi que Andressa caminhava na minha direção, respirei fundo, tentei não tremer e nem transpirar. Fixei o olhar e percebi que Bruna havia me deixado sozinho para a minha felicidade.




Capítulo 8 – Conversas


Capítulo 8 – Conversas
“Eu não posso te esquecer se no último abraço eu perdi a respiração, e não posso te esquecer se eu te vejo por todos os lados.”
I

nterrompi o abraço e corri para a minha sala. Por que aquele cara tinha que estragar tudo? Fechei a porta silenciosamente para que a professora não me notasse e fui para o meu lugar. Bruna, que se sentava ao meu lado, me passou um bilhete que estava escrito:
“Não acho certo você ficar dando em cima de garotas novatas.”
Eu respondi: “Você e os seus ‘achismos’ devem ser guardados exclusivamente para você, e não estou dando em cima de ninguém”.
“Vieram me contar que você estava agarrado com a menina como se fossem cachorros no cio.”
“As pessoas não sabem o que falam, e se eu descobrir quem inventou essa blasfêmia, eu mato”. Respondi, passei o bilhete e bufei alto. A professora me perguntou:
-Algum problema?
-Não professora, prossiga!
-Achei que tínhamos um búfalo em sala de aula!
Dei um sorriso amarelo e fiquei cabisbaixo, curtindo o meu amor por Andressa e o meu ódio pelo amigo dela, que supostamente seria o fofoqueiro do corredor da faculdade. Comecei a desenhar caveiras no caderno e Bruna disse que eu estava possuído por alguma força externa.
À noite, eu entrei na internet, acessei o meu Twitter e lá estava uma mensagem de Soraya, algo como “Quando te verei novamente?”, respondi “Nunca mais.”
Alguma coisa estava mudando em meu interior, as peças do quebra-cabeça se preenchiam dentro de mim, e eu já não importava se vampiros existiam ou que queriam me ver, eu já não acreditava neles.
No MSN encontrei Fábio online, tratei logo de lhe contar sobra a minha nova vida, o meu pós- Soraya. Depois que ela partira, posso afirmar que cresci muito. Falei sobre Bruna e suas opiniões sobre Andressa e até sobre o estranho Jefferson.
Ele lia com atenção e comentava cada frase nova, talvez eu não o deixasse contar as suas novidades, mas naquele momento eu precisava de um amigo verdadeiro para dividir o que acontecia comigo. Parei de digitar e abri o espaço para que ele compartilhasse as suas novas histórias.
“Meu caro Wendryck,
A vida nunca foi tão boa como está sendo. Entrou uma gatinha na minha sala, seu nome é Graciele, mas ela prefere que a chame de Gracy. Ela é morena, magra, tem os cabelos pretos e enrolados e seus olhos são castanhos escuros. Talvez eu mande uma foto dela para você, mas nem arregale os olhos porque ela já está na ‘minha’. Ela é delicada, companheira e acima de tudo é bem-humorada. Creio que ela me completa. Quer ser jornalista para trabalhar com as fofocas de celebridades. Estou muito ‘gamado’ nela, mas ainda não tive a oportunidade de me declarar. Ficou sabendo do congresso entre as instituições de ensino superior que rolará aí em Campinas? Certifique-se de que a sua faculdade estará escrita e vá para lá com os seus professores, tenho certeza de que você gostará da Gracy, pois estarei neste congresso com ela. O congresso será sobre o futuro da educação no país. Vou sair agora, porque tenho que estudar sobre alguns assuntos aqui. Até logo, ah, e sobre a Alessandra, eu não sei se está morta ou se ainda vive, esses vampiros são doentes cara, tomara que tenham derretido com esse calor que está fazendo nos últimos dias. Tchau e boa sorte com a sua nova vida!”.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Resultado da Enquete

Eis aqui o resultado da enquete: Quem deve ficar com o Wendryck?

 Sozinho - 3% - 1 voto
Outra personagem - 3% -1 voto
 Soraya - 10% - 3 votos

E a grande campeã com 24 votos, cerca de 82% foi Andressa!
 

As demais candidatas tiveram essa reação!
Agora é só esperar a história se desenrolar!

Wendryck Wonka

Sem tempo!

Galerinha, estou sem tempo para postar, mas prometo um novo capítulo neste sábado!
Minha vida está totalmente mudada...


un beso, me aguardem
Wendryck Wonka

sábado, 20 de novembro de 2010


Capítulo 7 – Sim e Não
“Era muito cedo para entrar em um novo relacionamento, ainda mais, disputar o coração de uma garota, algo complicado e que já havia me deixado bem saturado com esta situação. Eu entraria em mais um jogo do amor?”
-N
 inguém me disse, na verdade , ninguém me fala nada, eu sempre faço as minhas suposições , e geralmente estou sempre correta daquilo que falo ou faço! – disse-me Bruna, ajustando seus óculos.
-Aquele cara é da geração do mal-do-século!- eu disse, me referindo ao Jefferson - Melhor pararmos de falar mal dos outros e voltarmos para a classe!
-Credo! Você está estranho demais, se tivesse uma faca nas mãos, aposto que me mataria!
-Sabe como você deveria chamar?
-Bruna, a amiguinha legal e quietinha?
-Não, supositório, já que supõe tudo o que acontece!
-Que horror! Fica quieto, seu neologista!
Andressa estava na porta da sua sala, logicamente esperando pelo professor. Mandei Bruna ir na frente e disse que a encontraria no final do corredor, claro que ela saiu falando sozinha, mas ninguém prestava atenção mesmo. Fui para a porta da sala de Música, seduzido.
Deveria pagar para alguém analisar o funcionamento do meu cérebro, já que não entendia o porquê de tomar tais atitudes e na maioria das vezes sem analisar. Acho que jogaram algum feitiço em mim ou seria alguma praga vampiresca de algum ser das trevas.
Não sei porque o foco das nossas vidas muda diariamente, sempre estamos caminhando atrás de algo, em busca de algum propósito, sem calcularmos se o que virá é algo bom e acrescentará positividades em nossas vidas.
Eu gostava da Andressa sem saber a razão, seria coisa do destino, ou algo a ver com as vidas passadas? Não era amor, era? Ninguém sai amando a primeira pessoa que encontra no corredor. Talvez, eu precisasse de uns bons tapas de realidade.
-Seu professor está demorando! – eu disse para ‘puxar assunto’.
-Pois é, acho que ele não veio hoje! A sua namorada já foi para a sala de vocês, você entrará atrasado na aula?
-Ela não é a minha namorada, eu não tenho namorada! Confessor que achei o seu namorado muito estranho!
-Quem? – ela me perguntou, com o olhar fixo.
-Seu namorado! – respondi.
-Que namorado? – ela voltou a questionar.
-O Gerson! – respondi, engolindo a saliva que ainda me restava.
-O Jefferson? – ela perguntou, me olhando com um risinho nos lábios.
-Sim, este mesmo! Aquele que me apresentou agora há pouco!
-Ele não é o meu namorado, é só um colega de classe! Vocês homens, pensam cada coisa!
-A Bruna não é a minha namorada, é só uma amiga! Mas, você namora?
-Não, eu terminei uns rolos na semana passada, agora quero um tempo para mim! Faz tempo que está solteiro?
-Cerca de um mês, terminamos nestas férias! – e senti um arrepio na espinha só de me lembrar daquela que não devia ser mencionada, nem comentada, a namorada cadáver.
-Quem traiu quem? – ela me perguntou, mexendo nos cabelos cacheados.
-Ela foi embora com outro! Bitch! Sabe como é? – Eu não diria que ela era uma vampira e que foi mordida, e aquela história toda que você já sabe.
-Coitado de você! Nossa odeio garotas deste estilo, essas merecem ficar sozinhas no final da história, tipo, aquelas que não tiveram um casamento duradouro, isto é, sequer casaram, já que não passam de um bando de biscates voando como urubus! Você não deve ficar triste! – e me abraçou.
Senti-me como uma criança que testemunhou algo impactante e que recebia o conforto no colo de sua mãe. Abracei seu corpo como se fossemos os últimos sobreviventes de um naufrágio, como se ela fosse a minha salvação. Isso foi estranho, ainda mais quando me deparei com Jefferson nos olhando.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CICI, UMA CAPIVARA!

Não tem nada a ver com a webnovela. é apenas uma montagem da Cici, a capivara cadela! 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Resultado da ENQUETE!



A ENQUETE: "Qual personagem da primeira temporada, você mais gostou?" Foi encerrada, eis aqui os resultados:

Alessandra, Fábio, Sabry & Rafa não obtiveram votos. -0%

Terceiro Lugar: O Filho do Esperto - 2 votos = 12%

Segundo Lugar: Soraya - 4 votos = 25%

Primeiro Lugar: Wendryck - 10 votos = 62%

Agradeço quem votou, e espero que os personagens estejam bem construídos e desenvolvidos!
Em breve: Mais enquetes e capítulos
Wendryck WONKA

Justificando ausência!

Justificando ausência de capítulos e faltas!

Desculpem-me pela demora que estou tendo em postar os capítulos, já escrevi até o décimo oitavo capítulo, mas ainda não os digitei. Estou sem tempo, devido ao fato de que estou fazendo o estágio no Ensino Fundamental e também porque minha sala "Uma visão sobre a Cegueira" foi a vencedora deste ano da faculdade aberta, e fomos convidados a apresentarem em outra faculdade, ou seja, eu mal tenho tempo para respirar durante esse período, somando a isso, terei as provas finais, então... espero que não fiquem bravos, mas prometo não deixá-los sem capítulos por muito tempo!
E quem ainda não comentou, comenta aqui, e aproveite para votar na enquete!


Wendryck Wonka

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Visitas!

Muito obrigado pela quantidade de visitantes, espero que a história esteja lhes agradando!
Estou escrevendo o capítulo 18 atualmente, em breve postarei mais um!
Comentem!
Wendryck Wonka

sábado, 30 de outubro de 2010

Capítulo 6 – Novatos


Capítulo 6 – Novatos
“Os vampiros me levaram para um mundo muito ficcional. Eu precisava encarar a normalidade e parar de achar que todo mundo me atacaria, seria possível voltar ao normal depois de tudo?”.
A
Ndressa me contou que o seu novo amigo adorava Harry Potter, Attack Attack, e tinha um gato chamado Forbes e uma coruja chamada Lilith. Ela era a porta-voz dele, não ousei dirigir nenhuma palavra para aquele garoto sinistro e estranho, ele me dava medo.
Ela poderia estar me apresentando um psicopata doentio e sanguinário, pelo menos essa era a ‘impressão’ que ele me passava. Esse preconceito que eu criei contra as pessoas introvertidas era culpa dos vampiros que me ensinaram a duvidar de tudo e desconfiar de todos.
Percebi uma grande e profunda cicatriz no braço de Jefferson, parecia ser recente. Permaneci calado, escutando a nova amiga contar tudo que descobrira sobre o colega de sala. Resolvi interrompê-la.
-Fico feliz que esteja gostando!
-Não estou gostando, estou amando!
Jefferson nos deixou a sós. Respirei melhor e tentei absorver todo o ar do ambiente, fiquei feliz por tê-la em minha frente. Dei um sorriso verdadeiro.
-E como foi a sua aula? Gostou de rever os amigos?
-Sim, eles são legais, mas...
-Sua namorada está vindo, tchauzinho!
Não pude responder porque nem tive tempo para fazer isto. Em minha direção, Bruna caminhava. Andressa achava que eu tinha uma namorada, mas o que isso fazia diferença na vida dela que tinha um namorado?
-Novos amigos? – Bruna perguntou.
-Sim, novatos do curso de Música!
-Novatos são assim... Aposto que estão querendo ser amigos de veteranos para não sofrerem trotes. Pobres bichos são tão medrosos...
-Eu me lembro do nosso trote! Você declamou um trecho de “Os Lusíadas” pisando no esterco de cavalo, e como você chorava! – eu disse, dando tapinhas nas costas dela.
-E você teve que raspar o cabelo além de caminhar pela faculdade todo rasgado e gritando: Vou-me embora pra Pasárgada!
-Não me lembre disso!
-Você sempre ‘joga a toalha’ quando as coisas vão contra você!
-É porque eu sei o meu limite!
-Está apaixonado por ela?
-Como estaria apaixonado por alguém que conheci hoje?
-E quem disse que o amor tem hora e período para acontecer?
-O que você entende de amor?
-Entendo mais que você, afinal você só teve uma namorada, uma namorada virtual, aposto que você beijava o monitor antes de dormir!
-Cale a boca! – ela não deveria ter tocado no meu ‘calcanhar de Aquiles’, já que era assim o que Soraya era retratada por mim, o meu ponto fraco.
-Mais uma vez ‘apelando’, como sempre!
-Qual a parte do “me deixe em paz” você não conseguiu entender hoje?
-Está bem, corra atrás dos seus amigos novatos. Tenho certeza de que aquele moleque com cara de “oi, saí do caixão e vim pra faculdade” vai te adorar!
-Também notou algo de estranho nele?
-Algo? Eu notei tudo, o jeito de andar, de se vestir. Se eu fosse você, ficaria bem longe do namorado dela.
-Quem te disse que eles são namorados?





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Wendryck Wonka,webnovelista & designer. Tecnologia do Blogger.