REGULAMENTO – My Blood – Saiba como entrar para a história!
Os personagens retratados na web novela existem e possuem características semelhantes às retratadas nesta web novela. Os novos personagens entrarão na segunda temporada da história, podendo ou não apresentar comportamento semelhante à vida real. As opiniões e situações expressadas e envolvidas na web novela não devem ser transferidas para a realidade.
A pessoa que ceder seu nome ao escritor deverá estar ciente de que os fatos narrados com seu nome não passam de ficção, fica proibida de vetar ou censurar a continuação.Em caso de desacordo com a forma retratada pelo autor, a pessoa deverá conversar com o mesmo e juntos decidirem qual o rumo da personagem.
Declaro que aceitarei as opiniões de personagens-leitores, leitores, críticos e etc. Não crio histórias sozinho, mudanças sugeridas sempre são e serão bem-vindas. A pessoa que tiver seu nome vinculado a web novela deve se comprometer e concordar com o regulamento, sabendo desde então que tudo não passa de uma obra fictícia e por enquanto, sem fins lucrativos.
Wendryck Wonka


Vai ficar fora dessa?
Seja um personagem de My Blood

Só deixar o comentário com o seu nome, e como você gostaria de ser retratado na história, e terá a chance de entrar na segunda temporada da minha web novela!
Wendryck Wonka
Campanha de divulgação do meu blog!



Para divulgar, basta colar o link ao lado embaixo da foto igual a esta e colar no seu blog! 
O que acharam da foto? hahaha

Wendryck Wonka



Últimos capítulos antes da reta final. Será que a história está prestes a acabar? 
Aguardem!
Wendryck Wonka 
Parte 24 – O Vampiro & a Refém
“A culpa era minha, a culpa era sua, o desaparecimento da Ale só traria mais problemas, como se os que já tivéssemos não eram suficientes para um final”

R
afa telefonou para Fábio.
-Ela está com você? Como assim, a deixou na garagem? Nós estamos aqui e não há nenhum sinal da morena! Ok vamos procurar!
-Ele está com ela? –perguntou Soraya já querendo culpar Fábio como culpado do sumiço repentino da irmã.
            -Não! Ele disse que não! – Rafa disse passando as mãos sobre o cabelo espetado.
            -Acho que ela está com o outro, “o filho do esperto”! – eu disse, já prevendo o motivo do desaparecimento.
            -Meu amor com o vampirão? – disse Fábio saltando do Celta verde e quase caindo na garagem.
            -Temos que armar um esquema! Soso, você tem alguma noção de onde o Clever está escondido?- Rafa perguntou tomando as rédeas da liga.
            -Ele está na casa de um amigo no Morumbi! – ela respondeu.
            -E como você sabe disso? – eu perguntei com ciúme e já me sentindo traído pelas costas.
            -Ele me mandou uma mensagem assim que chegou aqui! Eu sabia que ele estava no Ibirapuera, eu sei cada passo!- ela contou.
            -Achei que você tivesse jogado o chip fora! Era só o que faltava, vampiros que além de ‘twittarem’ mandam SMS! – eu disse dando socos em um pilar de sustentação da garagem.
            -Eu joguei o chip, mas quando as pessoas querem, elas descobrem coisas que estão ocultas! – ela tentou se desculpar, mas estávamos prestes a brigar.
            -Soraya, você ainda está bem alimentada? – Sabry perguntou.
            -O suficiente até amanhã! – ela respondeu, segurando a mão da melhor amiga.
            -Entrem no meu carro! – disse Fábio abrindo as portas do Celta verde e assim, a galera se arrumou nos bancos.
            Soraya tentou passar o máximo de informações para que chegássemos onde o vampiro estava hospedado. Como o previsto, estávamos na porta de uma mansão no Morumbi. A casa tinha cores foscas, um imenso jardim com tulipas, e uma escultura de um leão na entrada.
            -As garotas ficam no carro, enquanto nós três desceremos! – disse Rafa destravando a porta do carro e já descendo.
            -Como se isso nos salvasse de alguma coisa! – disse Soraya no seu tom mais satírico e feminista possível. –Eu sou a causa dessa história, a refém é a minha irmã, e sou eu quem deve negociar com ele! – ela disse saindo do carro e batendo a porta com força.
            Fábio fez uma careta para ela, e eu preferi não impedi-la já que mulheres quando estão decididas vão até o fim, sem se importarem com as conseqüências. Todos desceram do Celta. Posicionamos-nos atrás dela, era como se ela fosse o nosso Tiradentes e os demais a multidão gritando para enforcá-lo. É claro que eu não queria que o meu amor fosse sacrificado nem que fosse para o benefício e fim desta louca história. Depois de tocar o interfone, vimos a maçaneta se movimentar lentamente. Quem abriria aquela porta? Torcia para que fosse o Sérgio Mallandro dizendo que tudo não passava de uma “pegadinha do malandro”.
            -Assim que eu gosto! – disse a figura pálida e com três quilos de gel em seu cabelo, além de um topete dos anos 80, acho que ele era fã do Elvis.- Vieram buscar a morena, mas talvez já seja tarde demais... – ele nos disse, lançando aquele olhar maldito.
            -Cleverson, solte a minha irmã! – Soraya sibilou.
            -Sem escândalos, por que o que os vizinhos pensarão? A Marta Suplicy mora ali, se os seguranças resolverem aparecer aqui... – ele nos disse apontando uma casa vermelha, típica de alguém do Partido dos Trabalhadores.
            -Solte a minha namorada! – disse Fábio chacoalhando as grades do enorme portão cinza fosco.
-Sua? Sua o quê? O que aconteceu neste tempo em que eu me afastei? Alessandra resolveu fazer caridades ou estava muito necessitada?Bem, entrem que o jogo só está no início, venham preencher o meu tabuleiro! – ele apertou o controle e o portão abriu.
Ao entrarmos, o debochado vampiro nos olhou fixamente e voltou a soltar seus escárnios por entre os dentes enormes.
-Rafael e Sabry juntos? Exótico! Mas, Wendryck e Soraya devem concordar comigo que formam um casalzinho sem sal! Juntos formam a ‘vampira e o humano’ que coisa mais... Crepúsculo! Tanto que me dá até dor no pâncreas de olhar para a cara de vocês! – ele disse deslizando um dedo sobre o rosto de Soraya, o que me deixou suficientemente com vontade de matá-lo.
-Você é tão ignorante que não deve nem saber onde fica o pâncreas! – eu disse tentando insultar o vampiro melequento de gel e fixador de cabelo.
Segundos depois, a mão gélida apertava o meu pescoço, fui aos poucos perdendo o ar, com uma expressão de pavor. Não conseguia falar e nem enxergar direito.
-Pare, pare! – gritou Soraya tentando chutar e bater no vampiro.
-Eu vou soltá-lo! Mas, pense bem, se ele já estivesse morto, não teríamos tantos problemas! Cuidado com o que fala, rapaz! – ele disse me liberando daquelas mãos que pareciam ter sido congeladas em um frigorífico, e assim as minhas vias respiratórias foram voltando ao normal.
Entramos na mansão que parecia mais com aquelas de filmes de terror, uma escada tomava conta do hall da casa. Uma forte chuva começou a cair, era uma tempestade. Na parede havia quadros com pessoas pálidas segurando cálices que supostamente eram de vinho tinto. Abracei Soraya enquanto andávamos seguindo o vilão, a expressão dela era séria o que já me bastava sentir que o clima tornava-se cada vez mais pesado.

Parte 23 – A Liga
“Se o jogo começava, o nosso time estava reforçado ou abrigávamos duas presas fáceis para o vampiro caçador?”
E
Ram Alessandra e Sabry. Soraya fixou os olhos na irmã e fez cara de desagradada. Sabry estava sem reação, mas eu podia ver que seus olhos estavam brilhantes como quem encontra um baú cheio de jóias. Eu não sabia quem abraçaria primeiro, e para completar, Fábio aparecera na porta.
            -Oi... Oi! – eu disse no tom mais sem graça que alguém pode ficar ao encontrar sua ‘ex’.
            -Oi Wend, oi Soso! – disse Ale duelando o olhar com a irmã.
            -Ela descobriu tudo, mil desculpas! – disse Sabry.
-Acho que cheguei em má hora! –disse Fábio.
- Eu acho que a Soso deve explicações à todos nós! Entre, Fábio! – disse Alessandra puxando o garoto pela gola da camiseta e fechando a porta.
-Juro que tentei manter o segredo! Sorry, darling! –disse Sabry, fazendo cara de desaponto.
Soraya fuzilava todos com seu olhar feroz de presa acuada. Todos sentaram na sala. E ela teve que abrir o jogo com o pessoal, contando sobre a sua transformação, o risco que corríamos a vinda do “filho do esperto” para São Paulo, e os objetivos dele. As reações foram de espanto, mas pelo que pude perceber ninguém negou apoio a minha vampira.
-Precisamos bolar um plano! –disse Fábio.
-Só não entendo, por que você fez tudo isso? – perguntou Ale.
-Para tentar proteger a nossa família e o Wend! – ela respondeu.
-Estou muito feliz por ver todos reunidos, quero tirar uma foto para o meu álbum no Orkut do pessoal do RPG! – disse Sabry, tirando uma Sony cor-de-rosa da bolsa pink que segurava nas mãos.
Tiramos a foto, tenho certeza de que saí com cara de bobo e Soraya com cara de “flash, não”. Sabry já estava no colo do Rafa, aos beijos e aquilo assustou os demais.
-Parece que sobramos! – disse Ale, olhando para Fábio.
-Eu não sou resto para estar sobrando! – ele disse e tratou logo de agarrá-la.
-Wow! Wend, você está precisando de aulinhas!- Soraya me disse, me deixando constrangido. Acontece que não é a mesma coisa agarrar uma menina com sangue quente e abraçar um cadáver congelante. Ops, ainda bem que eu decidi não abrir a minha boca.
-Sua vampira sanguinária! – eu disse e dei uma risada, roubando um longo e demorado beijo daqueles lábios frios e vermelhos.
Aquilo já estava muito American Pie, cheio de casaizinhos felizes e aos beijos e amassos.  Tinha um vampiro perigoso e à solta. Desse jeito, o apartamento desgrenhando do Rafael, se transformaria em um motel.
-Eu e a Sabry vamos desce um pouco e curtir a luz da lua! – disse Rafael enquanto fechava a porta.
-Vão lá, pombinhos! – eu disse dando uma gargalhada.
-Vou levar o Fábio até a garagem! – disse Alessandra, ainda me olhando com cara de “você me traiu, seu safado”.
Fiquei na janela com Soraya, espiando os dois casais apaixonados embaixo. A noite era de lua cheia, e o ambiente era convidativo. Assim que Fábio entrou no carro, Alessandra desapareceu da garagem do condomínio. Foi tão rápido que só percebemos sua ausência depois que o Celta verde do Fábio saiu.
-Wend, venha! Eu acho que ela fugiu! – disse Soraya me puxando para fora do apartamento.
-Não é melhor deixarmos os dois se curtirem? – eu perguntei.
-Claro que não! Ela é nova demais para ele!
-Um ano de diferença, deixa alguém idoso? – perguntei, já sabendo que era melhor ficar calado naquele momento.
-Eu não gosto dele, ele fará a cabeça da minha irmã contra mim! – ela respondeu enquanto o elevador chegava a garagem.
-Fico feliz de saber que você não gosta dele, achei que ele era um dos meus adversários! – suspirei tranquilamente.
-Você não tem adversários no território do meu coração, já me conquistou!-ela disse. Só não a beijei naquele momento, porque Alessandra estava aprontando alguma.
-Que bonito, bebê!Sabia que você fica linda quando declama ou declara algo? –eu perguntei, tocando em seu rosto.
-Esse elevador é lento ou o quê? – ela disse apertando o botão ‘garagem’ e mais uns quatro.
Quando chegamos à garagem, Soraya encontrou o lenço xadrez, vermelho, que a irmã usava no pescoço desde a sua chegada, amarrado em um pára-brisa de um carro. Seu rosto ficou espantado, e achei que ela estivesse tendo alguma visão, mas ela não era daqueles vampiros que tem super poderes, pelo menos era o que eu sabia.
-Ela foi seqüestrada! – Soraya disse sem piscar.
-Ela saiu com o Fábio! Devem voltar logo! – eu tentei mudar seus pensamentos.
-Rafa, Rafa! – ela gritou correndo entre os carros, até chegar ao “irmão”. –Ligue para o Fábio, ligue, por favor!
-Por quê? – ele perguntou tirando o celular do bolso.
-A Ale... Ela sumiu! – ela conseguiu dizer antes de começar a chorar.

Parte 22 – Visitas


“Diga, quem você é me diga! Me fale sobre a sua estrada, me conte sobre a sua vida...tira a máscara que cobre o seu rosto, se mostre e eu descubro se eu gosto do seu verdadeiro jeito de ser.”
Aprendi o seu nome que eu não vou chamar. Inventei o que não há. Faça a sua sede, mate a minha sede, coma a minha fome, levo sua mente, seja a minha lente, como a sua fome com o meu nome.
Sim, era ele. O perigo acelerou meus batimentos cardíacos. Ela saiu me puxando entre as pessoas que nos olhavam com as caras mais estranhas da face da Terra. (dica de música para ouvir enquanto lê: Moving Mountains- Two Steps From Hell).Seus passos eram apertados e ela tinha uma agilidade incrível. A figura do nosso inimigo permanecia na minha mente, era alto, branco como um leite desnatado, seus olhos eram arroxeados, usava um topete com muito gel e um sorriso falso como uma nota de 1,99. Será que ele nos vu? Foi tudo tão rápido.
Sabendo que o “filho do esperto” também estava em São Paulo, toda a nossa tranqüilidade se transformou em tensão e transtornos. A felicidade se esvaiu do rosto de Soraya, sua mão gelada apertava o meu pulso como se eu fizera algo de errado. A multidão não reparava mais no nosso estranho comportamento, talvez esse seja o benefício de uma metrópole, as pessoas podem ficar invisíveis e ninguém percebe a sua presença. Éramos mais duas pessoas agitadas em meio aquela multidão de gente.
Eu olhava para trás rastreando algum sinal do vampiro topetudo, mas era inútil, pois além de ele ser um vampiro habilidoso, eu era míope e todos sabem que míopes vêem coisas onde não existe. Talvez ele também não existisse, mas não era hora para devaneios. Soraya me empurrou em um beco ao lado de uma barraca de sorvetes, então pudemos ver aquela figura pálida perdida na multidão que praticava Cooper.
-É, ele já nos rastreou! Agora o jogo vai começar!- ela me disse, expressando medo e vingança.
-Mas, o que ele quer exatamente? –perguntei.
-Eu já te falei, simplesmente, te matar! –ela respondeu.
-Simples assim? – congelei.
-Temos formas de tentar evitar isso, pegando-o antes e para isso eu poderia...
-Poderia? – a cada palavra soltada no vento, eu quase tinha um colapso cardíaco.
-Te transformar em vampiro, dois são mais que um! Concorda?
-Sim! Pitágoras já sabia disso! Não me vejo como vampiro! –eu disse, ajustando meus óculos. –Vampiro que usa óculos? Tudo bem, se o Harry Potter é um bruxo que usa óculos, mas ele é fictício, e na ficção eles podem até usar dentadura e estampar capas de revista!
-Nem eu imagino você como vampiro! Apesar de que isso seria doloroso demais para você, e eu não gostaria de te ver sofrendo com as transformações iguais as que eu passei!
-Eu também não quero sofrer, mas se esta for a melhor solução terei que arcar com as conseqüências! Teremos filhos vampiros?
-Você vai morrer e está pensando em me engravidar?
-Nas horas de aflição não dizem que vemos nossas vidas passarem em minutos?
-Você está supondo e não vendo, acho que ele se foi, é melhor voltarmos para aquele apartamento fétido!
No apartamento.
-O Rafa ainda não chegou... Isso é estranho! – ela disse enquanto me preparava um chá de alguma erva.
-Ouço barulhos do elevador!- eu disse.
-Acho que vou preparar o jantar! – ela sorriu para mim, me entregando uma xícara quente.
-Isso maninha! E coloque mais dois pratos – Rafael falou abrindo a porta da sala.
-Chegou! Por que dois pratos? – ela perguntou da cozinha ainda.
-Temos duas visitas que acabei de buscá-las no aeroporto!
Tivemos a mesma reação, um frio na espinha que nos levou até a sala. Puxando duas malas roxas, elas estavam na nossa frente sorridentes. Eu olhei para Soraya, e na sua face estava estampado de que teríamos mais problemas.

My Blood - Novos Pôsteres







Trailer Fictício - My Blood

My Blood ganha Trailler!
Quero agradecer ao Fábio por fazer este trailler narrado para  a minha web novela!

Para ouvir basta baixar o link abaixo:



Locução  – Trailer ficticio – My Blood

Todos os direitos de audio reservados à Summit Entertainment. Vinheta feita sem fins comerciais.





Novo Visual


O Estranho Mundo de Wendryck
  de cara nova!



Queria agradecer a designer Pamela Ferracini por ter dado esta cara nova ao meu blog!
Agradeço também aos leitores e os comentários recebidos!
                                                                                     
Wendryck Wonka


Parte inédita na web!
Parte 21 – Assassina
Será  que vale a pena fazer esse cinema, será que o junto, separado não vai deixar desidratado o nosso amor?
P
alavras tortas em minha boca, minha garganta sempre rouca, chamando por você. Acordei, achando que tudo não passara de um pesadelo, na qual o monstro era a garota que eu amava. Ao meu lado, ela dormia como um anjo. Seus olhos fechados traziam a tranqüilidade e a paz de espírito que eu precisava para continuar sempre ao seu lado.
-Bom dia, Wend! – eu ouvi enquanto esfregava os olhos. Rapidamente olhei para a figura ao meu lado.
-Bom dia, bebê! O que aconteceu ontem? – perguntei esperando que a resposta não fosse o que já imaginava e tinha real consciência do fato.
-Não entrarei em detalhes, mas em resumo eu me alimentei, o Rafa desmaiou, o trouxemos aqui e logo, fomos dormir!
-Por que eu não consigo me lembrar?
-Porque a cena foi tão chocante que conseqüentemente lhe fez esquecer de tudo! E acho isso ótimo!Acredite!
-Melhor que seja assim, aquele animal... – ela não deixou que eu concluísse minha fala.
-Eu disse que não entraria em detalhes! – ela colocou o dedo indicador sobre meus lábios, me impedindo de continuar neste assunto.
-Está bem! Será que o Rafa já acordou e está melhor?
-Acho que sim, ele saiu pela manhã!
-Como você ouviu? Não dormiu?
-Minha insônia é constante, não consigo me concentrar e dormir! Passei a noite toda te vendo dormir! Já estou me habituando ao novo corpo! Ah, esta noite parecia que você estava tendo pesadelos, quase me chutou para fora da cama!
Fiquei morrendo de vergonha, não sabia o que dizer para a minha futura psicóloga que analisava o comportamento noturno de seus pacientes, ou seriam suas vítimas? Em nenhum momento me passou a ideia de que ela poderia abocanhar meu pescoço, talvez já estivesse muito acostumado com a minha vampira de estimação.
-Eu estava pensando, que poderíamos sair, passear no parque!
-No parque? –perguntei perplexo.
-No Ibirapuera! Já li na internet a notícia do ataque ao cervo no antigo “Simba Safári”, dizem que o maníaco do parque voltou e agora pega animais ao invés de mulheres, e até cogitam o retorno do famoso ícone dos anos 90, o “chupa-cabra”!
-Acha que o tal “chupa-cabra” era um vampiro? –perguntei, fixando meu olhar em seu rosto pálido.
-Provavelmente sim, inventaram esta história de ET que come animais para disfarçar a verdade! Agora, as coisas fazem mais sentido, nunca acreditei sobre aqueles desaparecimentos e mortes misteriosas! Eu sou uma assassina, olhe o ponto em que cheguei Wend! Uma bandida, que pratica crimes ambientais!
-Você não é uma criminosa! Os seres precisam morrer para que outros sobrevivam e se reproduzam! É a lei dos mais fortes!
-Acontece que os vampiros não estão presentes na “cadeia alimentar”! Se caísse isso no vestibular que eu fiz, me ajudaria bastante. Por falar nele, logo sairá o resultado! Vamos aproveitar esse dia ensolarado e conhecer uma área verde de São Paulo! Claro, que colocarei os meus óculos escuros já que não posso com tanta luminosidade, ah, pegue o meu protetor solar!
Depois de arrumados, saímos rumo ao parque do Ibirapuera. Soraya tentou me fazer correr, mas sedentários não apreciam essa prática. O dia estava muito lindo, sem uma nuvem no céu, e o parque era fresco o que facilitava a respiração.
Mais um dia perfeito na companhia de quem me amava, mas nada dura muito porque sempre o caos chega e tenta arruinar tudo e já que “tudo que é sólido derrete”, o nosso amor era uma rocha que poderia virar lava vulcânica em poucos segundos.
Quando paramos para descansar em um banco sob a sombra de uma árvore, fui amarrar os cadarços do meu All Star e Soraya aproveitou para comprar sorvetes. Voltou correndo, como quem tivesse visto um estuprador famoso da televisão, ou um serial killer de algum livro.
-É ele... é ele! – dizia enquanto pulava com os sorvetes nas mãos.
-Ele quem? Onde? –me virei, procurando o tal ele.
-Ali, veja ... é ele! –ela apontou uma figura que parecia estar com patins nos pés, pois uma pessoa normal não andaria voando daquele jeito.
-Acho que a caça começa agora! – foi a única coisa que consegui dizer ao identificar quem era aquele ser estranho.

Quero agradecer ao apoio de todos os leitores, seguidores que são a minha motivação por escrever esta web!Queria agradecer ao incentivo de minhas professoras, e também ao pessoal da Argentina e de outros países latinos que estão colocando My Blood em suas bibliotecas virtuais! 

                                                                        Wendryck Wonka

terça-feira, 31 de agosto de 2010



REGULAMENTO – My Blood – Saiba como entrar para a história!
Os personagens retratados na web novela existem e possuem características semelhantes às retratadas nesta web novela. Os novos personagens entrarão na segunda temporada da história, podendo ou não apresentar comportamento semelhante à vida real. As opiniões e situações expressadas e envolvidas na web novela não devem ser transferidas para a realidade.
A pessoa que ceder seu nome ao escritor deverá estar ciente de que os fatos narrados com seu nome não passam de ficção, fica proibida de vetar ou censurar a continuação.Em caso de desacordo com a forma retratada pelo autor, a pessoa deverá conversar com o mesmo e juntos decidirem qual o rumo da personagem.
Declaro que aceitarei as opiniões de personagens-leitores, leitores, críticos e etc. Não crio histórias sozinho, mudanças sugeridas sempre são e serão bem-vindas. A pessoa que tiver seu nome vinculado a web novela deve se comprometer e concordar com o regulamento, sabendo desde então que tudo não passa de uma obra fictícia e por enquanto, sem fins lucrativos.
Wendryck Wonka


Vai ficar fora dessa?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Seja um personagem de My Blood

Só deixar o comentário com o seu nome, e como você gostaria de ser retratado na história, e terá a chance de entrar na segunda temporada da minha web novela!
Wendryck Wonka
Campanha de divulgação do meu blog!



Para divulgar, basta colar o link ao lado embaixo da foto igual a esta e colar no seu blog! 
O que acharam da foto? hahaha

Wendryck Wonka

sábado, 28 de agosto de 2010



Últimos capítulos antes da reta final. Será que a história está prestes a acabar? 
Aguardem!
Wendryck Wonka 
Parte 24 – O Vampiro & a Refém
“A culpa era minha, a culpa era sua, o desaparecimento da Ale só traria mais problemas, como se os que já tivéssemos não eram suficientes para um final”

R
afa telefonou para Fábio.
-Ela está com você? Como assim, a deixou na garagem? Nós estamos aqui e não há nenhum sinal da morena! Ok vamos procurar!
-Ele está com ela? –perguntou Soraya já querendo culpar Fábio como culpado do sumiço repentino da irmã.
            -Não! Ele disse que não! – Rafa disse passando as mãos sobre o cabelo espetado.
            -Acho que ela está com o outro, “o filho do esperto”! – eu disse, já prevendo o motivo do desaparecimento.
            -Meu amor com o vampirão? – disse Fábio saltando do Celta verde e quase caindo na garagem.
            -Temos que armar um esquema! Soso, você tem alguma noção de onde o Clever está escondido?- Rafa perguntou tomando as rédeas da liga.
            -Ele está na casa de um amigo no Morumbi! – ela respondeu.
            -E como você sabe disso? – eu perguntei com ciúme e já me sentindo traído pelas costas.
            -Ele me mandou uma mensagem assim que chegou aqui! Eu sabia que ele estava no Ibirapuera, eu sei cada passo!- ela contou.
            -Achei que você tivesse jogado o chip fora! Era só o que faltava, vampiros que além de ‘twittarem’ mandam SMS! – eu disse dando socos em um pilar de sustentação da garagem.
            -Eu joguei o chip, mas quando as pessoas querem, elas descobrem coisas que estão ocultas! – ela tentou se desculpar, mas estávamos prestes a brigar.
            -Soraya, você ainda está bem alimentada? – Sabry perguntou.
            -O suficiente até amanhã! – ela respondeu, segurando a mão da melhor amiga.
            -Entrem no meu carro! – disse Fábio abrindo as portas do Celta verde e assim, a galera se arrumou nos bancos.
            Soraya tentou passar o máximo de informações para que chegássemos onde o vampiro estava hospedado. Como o previsto, estávamos na porta de uma mansão no Morumbi. A casa tinha cores foscas, um imenso jardim com tulipas, e uma escultura de um leão na entrada.
            -As garotas ficam no carro, enquanto nós três desceremos! – disse Rafa destravando a porta do carro e já descendo.
            -Como se isso nos salvasse de alguma coisa! – disse Soraya no seu tom mais satírico e feminista possível. –Eu sou a causa dessa história, a refém é a minha irmã, e sou eu quem deve negociar com ele! – ela disse saindo do carro e batendo a porta com força.
            Fábio fez uma careta para ela, e eu preferi não impedi-la já que mulheres quando estão decididas vão até o fim, sem se importarem com as conseqüências. Todos desceram do Celta. Posicionamos-nos atrás dela, era como se ela fosse o nosso Tiradentes e os demais a multidão gritando para enforcá-lo. É claro que eu não queria que o meu amor fosse sacrificado nem que fosse para o benefício e fim desta louca história. Depois de tocar o interfone, vimos a maçaneta se movimentar lentamente. Quem abriria aquela porta? Torcia para que fosse o Sérgio Mallandro dizendo que tudo não passava de uma “pegadinha do malandro”.
            -Assim que eu gosto! – disse a figura pálida e com três quilos de gel em seu cabelo, além de um topete dos anos 80, acho que ele era fã do Elvis.- Vieram buscar a morena, mas talvez já seja tarde demais... – ele nos disse, lançando aquele olhar maldito.
            -Cleverson, solte a minha irmã! – Soraya sibilou.
            -Sem escândalos, por que o que os vizinhos pensarão? A Marta Suplicy mora ali, se os seguranças resolverem aparecer aqui... – ele nos disse apontando uma casa vermelha, típica de alguém do Partido dos Trabalhadores.
            -Solte a minha namorada! – disse Fábio chacoalhando as grades do enorme portão cinza fosco.
-Sua? Sua o quê? O que aconteceu neste tempo em que eu me afastei? Alessandra resolveu fazer caridades ou estava muito necessitada?Bem, entrem que o jogo só está no início, venham preencher o meu tabuleiro! – ele apertou o controle e o portão abriu.
Ao entrarmos, o debochado vampiro nos olhou fixamente e voltou a soltar seus escárnios por entre os dentes enormes.
-Rafael e Sabry juntos? Exótico! Mas, Wendryck e Soraya devem concordar comigo que formam um casalzinho sem sal! Juntos formam a ‘vampira e o humano’ que coisa mais... Crepúsculo! Tanto que me dá até dor no pâncreas de olhar para a cara de vocês! – ele disse deslizando um dedo sobre o rosto de Soraya, o que me deixou suficientemente com vontade de matá-lo.
-Você é tão ignorante que não deve nem saber onde fica o pâncreas! – eu disse tentando insultar o vampiro melequento de gel e fixador de cabelo.
Segundos depois, a mão gélida apertava o meu pescoço, fui aos poucos perdendo o ar, com uma expressão de pavor. Não conseguia falar e nem enxergar direito.
-Pare, pare! – gritou Soraya tentando chutar e bater no vampiro.
-Eu vou soltá-lo! Mas, pense bem, se ele já estivesse morto, não teríamos tantos problemas! Cuidado com o que fala, rapaz! – ele disse me liberando daquelas mãos que pareciam ter sido congeladas em um frigorífico, e assim as minhas vias respiratórias foram voltando ao normal.
Entramos na mansão que parecia mais com aquelas de filmes de terror, uma escada tomava conta do hall da casa. Uma forte chuva começou a cair, era uma tempestade. Na parede havia quadros com pessoas pálidas segurando cálices que supostamente eram de vinho tinto. Abracei Soraya enquanto andávamos seguindo o vilão, a expressão dela era séria o que já me bastava sentir que o clima tornava-se cada vez mais pesado.

Parte 23 – A Liga
“Se o jogo começava, o nosso time estava reforçado ou abrigávamos duas presas fáceis para o vampiro caçador?”
E
Ram Alessandra e Sabry. Soraya fixou os olhos na irmã e fez cara de desagradada. Sabry estava sem reação, mas eu podia ver que seus olhos estavam brilhantes como quem encontra um baú cheio de jóias. Eu não sabia quem abraçaria primeiro, e para completar, Fábio aparecera na porta.
            -Oi... Oi! – eu disse no tom mais sem graça que alguém pode ficar ao encontrar sua ‘ex’.
            -Oi Wend, oi Soso! – disse Ale duelando o olhar com a irmã.
            -Ela descobriu tudo, mil desculpas! – disse Sabry.
-Acho que cheguei em má hora! –disse Fábio.
- Eu acho que a Soso deve explicações à todos nós! Entre, Fábio! – disse Alessandra puxando o garoto pela gola da camiseta e fechando a porta.
-Juro que tentei manter o segredo! Sorry, darling! –disse Sabry, fazendo cara de desaponto.
Soraya fuzilava todos com seu olhar feroz de presa acuada. Todos sentaram na sala. E ela teve que abrir o jogo com o pessoal, contando sobre a sua transformação, o risco que corríamos a vinda do “filho do esperto” para São Paulo, e os objetivos dele. As reações foram de espanto, mas pelo que pude perceber ninguém negou apoio a minha vampira.
-Precisamos bolar um plano! –disse Fábio.
-Só não entendo, por que você fez tudo isso? – perguntou Ale.
-Para tentar proteger a nossa família e o Wend! – ela respondeu.
-Estou muito feliz por ver todos reunidos, quero tirar uma foto para o meu álbum no Orkut do pessoal do RPG! – disse Sabry, tirando uma Sony cor-de-rosa da bolsa pink que segurava nas mãos.
Tiramos a foto, tenho certeza de que saí com cara de bobo e Soraya com cara de “flash, não”. Sabry já estava no colo do Rafa, aos beijos e aquilo assustou os demais.
-Parece que sobramos! – disse Ale, olhando para Fábio.
-Eu não sou resto para estar sobrando! – ele disse e tratou logo de agarrá-la.
-Wow! Wend, você está precisando de aulinhas!- Soraya me disse, me deixando constrangido. Acontece que não é a mesma coisa agarrar uma menina com sangue quente e abraçar um cadáver congelante. Ops, ainda bem que eu decidi não abrir a minha boca.
-Sua vampira sanguinária! – eu disse e dei uma risada, roubando um longo e demorado beijo daqueles lábios frios e vermelhos.
Aquilo já estava muito American Pie, cheio de casaizinhos felizes e aos beijos e amassos.  Tinha um vampiro perigoso e à solta. Desse jeito, o apartamento desgrenhando do Rafael, se transformaria em um motel.
-Eu e a Sabry vamos desce um pouco e curtir a luz da lua! – disse Rafael enquanto fechava a porta.
-Vão lá, pombinhos! – eu disse dando uma gargalhada.
-Vou levar o Fábio até a garagem! – disse Alessandra, ainda me olhando com cara de “você me traiu, seu safado”.
Fiquei na janela com Soraya, espiando os dois casais apaixonados embaixo. A noite era de lua cheia, e o ambiente era convidativo. Assim que Fábio entrou no carro, Alessandra desapareceu da garagem do condomínio. Foi tão rápido que só percebemos sua ausência depois que o Celta verde do Fábio saiu.
-Wend, venha! Eu acho que ela fugiu! – disse Soraya me puxando para fora do apartamento.
-Não é melhor deixarmos os dois se curtirem? – eu perguntei.
-Claro que não! Ela é nova demais para ele!
-Um ano de diferença, deixa alguém idoso? – perguntei, já sabendo que era melhor ficar calado naquele momento.
-Eu não gosto dele, ele fará a cabeça da minha irmã contra mim! – ela respondeu enquanto o elevador chegava a garagem.
-Fico feliz de saber que você não gosta dele, achei que ele era um dos meus adversários! – suspirei tranquilamente.
-Você não tem adversários no território do meu coração, já me conquistou!-ela disse. Só não a beijei naquele momento, porque Alessandra estava aprontando alguma.
-Que bonito, bebê!Sabia que você fica linda quando declama ou declara algo? –eu perguntei, tocando em seu rosto.
-Esse elevador é lento ou o quê? – ela disse apertando o botão ‘garagem’ e mais uns quatro.
Quando chegamos à garagem, Soraya encontrou o lenço xadrez, vermelho, que a irmã usava no pescoço desde a sua chegada, amarrado em um pára-brisa de um carro. Seu rosto ficou espantado, e achei que ela estivesse tendo alguma visão, mas ela não era daqueles vampiros que tem super poderes, pelo menos era o que eu sabia.
-Ela foi seqüestrada! – Soraya disse sem piscar.
-Ela saiu com o Fábio! Devem voltar logo! – eu tentei mudar seus pensamentos.
-Rafa, Rafa! – ela gritou correndo entre os carros, até chegar ao “irmão”. –Ligue para o Fábio, ligue, por favor!
-Por quê? – ele perguntou tirando o celular do bolso.
-A Ale... Ela sumiu! – ela conseguiu dizer antes de começar a chorar.

Parte 22 – Visitas


“Diga, quem você é me diga! Me fale sobre a sua estrada, me conte sobre a sua vida...tira a máscara que cobre o seu rosto, se mostre e eu descubro se eu gosto do seu verdadeiro jeito de ser.”
Aprendi o seu nome que eu não vou chamar. Inventei o que não há. Faça a sua sede, mate a minha sede, coma a minha fome, levo sua mente, seja a minha lente, como a sua fome com o meu nome.
Sim, era ele. O perigo acelerou meus batimentos cardíacos. Ela saiu me puxando entre as pessoas que nos olhavam com as caras mais estranhas da face da Terra. (dica de música para ouvir enquanto lê: Moving Mountains- Two Steps From Hell).Seus passos eram apertados e ela tinha uma agilidade incrível. A figura do nosso inimigo permanecia na minha mente, era alto, branco como um leite desnatado, seus olhos eram arroxeados, usava um topete com muito gel e um sorriso falso como uma nota de 1,99. Será que ele nos vu? Foi tudo tão rápido.
Sabendo que o “filho do esperto” também estava em São Paulo, toda a nossa tranqüilidade se transformou em tensão e transtornos. A felicidade se esvaiu do rosto de Soraya, sua mão gelada apertava o meu pulso como se eu fizera algo de errado. A multidão não reparava mais no nosso estranho comportamento, talvez esse seja o benefício de uma metrópole, as pessoas podem ficar invisíveis e ninguém percebe a sua presença. Éramos mais duas pessoas agitadas em meio aquela multidão de gente.
Eu olhava para trás rastreando algum sinal do vampiro topetudo, mas era inútil, pois além de ele ser um vampiro habilidoso, eu era míope e todos sabem que míopes vêem coisas onde não existe. Talvez ele também não existisse, mas não era hora para devaneios. Soraya me empurrou em um beco ao lado de uma barraca de sorvetes, então pudemos ver aquela figura pálida perdida na multidão que praticava Cooper.
-É, ele já nos rastreou! Agora o jogo vai começar!- ela me disse, expressando medo e vingança.
-Mas, o que ele quer exatamente? –perguntei.
-Eu já te falei, simplesmente, te matar! –ela respondeu.
-Simples assim? – congelei.
-Temos formas de tentar evitar isso, pegando-o antes e para isso eu poderia...
-Poderia? – a cada palavra soltada no vento, eu quase tinha um colapso cardíaco.
-Te transformar em vampiro, dois são mais que um! Concorda?
-Sim! Pitágoras já sabia disso! Não me vejo como vampiro! –eu disse, ajustando meus óculos. –Vampiro que usa óculos? Tudo bem, se o Harry Potter é um bruxo que usa óculos, mas ele é fictício, e na ficção eles podem até usar dentadura e estampar capas de revista!
-Nem eu imagino você como vampiro! Apesar de que isso seria doloroso demais para você, e eu não gostaria de te ver sofrendo com as transformações iguais as que eu passei!
-Eu também não quero sofrer, mas se esta for a melhor solução terei que arcar com as conseqüências! Teremos filhos vampiros?
-Você vai morrer e está pensando em me engravidar?
-Nas horas de aflição não dizem que vemos nossas vidas passarem em minutos?
-Você está supondo e não vendo, acho que ele se foi, é melhor voltarmos para aquele apartamento fétido!
No apartamento.
-O Rafa ainda não chegou... Isso é estranho! – ela disse enquanto me preparava um chá de alguma erva.
-Ouço barulhos do elevador!- eu disse.
-Acho que vou preparar o jantar! – ela sorriu para mim, me entregando uma xícara quente.
-Isso maninha! E coloque mais dois pratos – Rafael falou abrindo a porta da sala.
-Chegou! Por que dois pratos? – ela perguntou da cozinha ainda.
-Temos duas visitas que acabei de buscá-las no aeroporto!
Tivemos a mesma reação, um frio na espinha que nos levou até a sala. Puxando duas malas roxas, elas estavam na nossa frente sorridentes. Eu olhei para Soraya, e na sua face estava estampado de que teríamos mais problemas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010


My Blood - Novos Pôsteres







Trailer Fictício - My Blood

My Blood ganha Trailler!
Quero agradecer ao Fábio por fazer este trailler narrado para  a minha web novela!

Para ouvir basta baixar o link abaixo:



Locução  – Trailer ficticio – My Blood

Todos os direitos de audio reservados à Summit Entertainment. Vinheta feita sem fins comerciais.





segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Novo Visual


O Estranho Mundo de Wendryck
  de cara nova!



Queria agradecer a designer Pamela Ferracini por ter dado esta cara nova ao meu blog!
Agradeço também aos leitores e os comentários recebidos!
                                                                                     
Wendryck Wonka

sábado, 14 de agosto de 2010


Parte inédita na web!
Parte 21 – Assassina
Será  que vale a pena fazer esse cinema, será que o junto, separado não vai deixar desidratado o nosso amor?
P
alavras tortas em minha boca, minha garganta sempre rouca, chamando por você. Acordei, achando que tudo não passara de um pesadelo, na qual o monstro era a garota que eu amava. Ao meu lado, ela dormia como um anjo. Seus olhos fechados traziam a tranqüilidade e a paz de espírito que eu precisava para continuar sempre ao seu lado.
-Bom dia, Wend! – eu ouvi enquanto esfregava os olhos. Rapidamente olhei para a figura ao meu lado.
-Bom dia, bebê! O que aconteceu ontem? – perguntei esperando que a resposta não fosse o que já imaginava e tinha real consciência do fato.
-Não entrarei em detalhes, mas em resumo eu me alimentei, o Rafa desmaiou, o trouxemos aqui e logo, fomos dormir!
-Por que eu não consigo me lembrar?
-Porque a cena foi tão chocante que conseqüentemente lhe fez esquecer de tudo! E acho isso ótimo!Acredite!
-Melhor que seja assim, aquele animal... – ela não deixou que eu concluísse minha fala.
-Eu disse que não entraria em detalhes! – ela colocou o dedo indicador sobre meus lábios, me impedindo de continuar neste assunto.
-Está bem! Será que o Rafa já acordou e está melhor?
-Acho que sim, ele saiu pela manhã!
-Como você ouviu? Não dormiu?
-Minha insônia é constante, não consigo me concentrar e dormir! Passei a noite toda te vendo dormir! Já estou me habituando ao novo corpo! Ah, esta noite parecia que você estava tendo pesadelos, quase me chutou para fora da cama!
Fiquei morrendo de vergonha, não sabia o que dizer para a minha futura psicóloga que analisava o comportamento noturno de seus pacientes, ou seriam suas vítimas? Em nenhum momento me passou a ideia de que ela poderia abocanhar meu pescoço, talvez já estivesse muito acostumado com a minha vampira de estimação.
-Eu estava pensando, que poderíamos sair, passear no parque!
-No parque? –perguntei perplexo.
-No Ibirapuera! Já li na internet a notícia do ataque ao cervo no antigo “Simba Safári”, dizem que o maníaco do parque voltou e agora pega animais ao invés de mulheres, e até cogitam o retorno do famoso ícone dos anos 90, o “chupa-cabra”!
-Acha que o tal “chupa-cabra” era um vampiro? –perguntei, fixando meu olhar em seu rosto pálido.
-Provavelmente sim, inventaram esta história de ET que come animais para disfarçar a verdade! Agora, as coisas fazem mais sentido, nunca acreditei sobre aqueles desaparecimentos e mortes misteriosas! Eu sou uma assassina, olhe o ponto em que cheguei Wend! Uma bandida, que pratica crimes ambientais!
-Você não é uma criminosa! Os seres precisam morrer para que outros sobrevivam e se reproduzam! É a lei dos mais fortes!
-Acontece que os vampiros não estão presentes na “cadeia alimentar”! Se caísse isso no vestibular que eu fiz, me ajudaria bastante. Por falar nele, logo sairá o resultado! Vamos aproveitar esse dia ensolarado e conhecer uma área verde de São Paulo! Claro, que colocarei os meus óculos escuros já que não posso com tanta luminosidade, ah, pegue o meu protetor solar!
Depois de arrumados, saímos rumo ao parque do Ibirapuera. Soraya tentou me fazer correr, mas sedentários não apreciam essa prática. O dia estava muito lindo, sem uma nuvem no céu, e o parque era fresco o que facilitava a respiração.
Mais um dia perfeito na companhia de quem me amava, mas nada dura muito porque sempre o caos chega e tenta arruinar tudo e já que “tudo que é sólido derrete”, o nosso amor era uma rocha que poderia virar lava vulcânica em poucos segundos.
Quando paramos para descansar em um banco sob a sombra de uma árvore, fui amarrar os cadarços do meu All Star e Soraya aproveitou para comprar sorvetes. Voltou correndo, como quem tivesse visto um estuprador famoso da televisão, ou um serial killer de algum livro.
-É ele... é ele! – dizia enquanto pulava com os sorvetes nas mãos.
-Ele quem? Onde? –me virei, procurando o tal ele.
-Ali, veja ... é ele! –ela apontou uma figura que parecia estar com patins nos pés, pois uma pessoa normal não andaria voando daquele jeito.
-Acho que a caça começa agora! – foi a única coisa que consegui dizer ao identificar quem era aquele ser estranho.

Quero agradecer ao apoio de todos os leitores, seguidores que são a minha motivação por escrever esta web!Queria agradecer ao incentivo de minhas professoras, e também ao pessoal da Argentina e de outros países latinos que estão colocando My Blood em suas bibliotecas virtuais! 

                                                                        Wendryck Wonka

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Wendryck Wonka,webnovelista & designer. Tecnologia do Blogger.