Parte 23 – A Liga
“Se o jogo começava, o nosso time estava reforçado ou abrigávamos duas presas fáceis para o vampiro caçador?”
E
Ram Alessandra e Sabry. Soraya fixou os olhos na irmã e fez cara de desagradada. Sabry estava sem reação, mas eu podia ver que seus olhos estavam brilhantes como quem encontra um baú cheio de jóias. Eu não sabia quem abraçaria primeiro, e para completar, Fábio aparecera na porta.
            -Oi... Oi! – eu disse no tom mais sem graça que alguém pode ficar ao encontrar sua ‘ex’.
            -Oi Wend, oi Soso! – disse Ale duelando o olhar com a irmã.
            -Ela descobriu tudo, mil desculpas! – disse Sabry.
-Acho que cheguei em má hora! –disse Fábio.
- Eu acho que a Soso deve explicações à todos nós! Entre, Fábio! – disse Alessandra puxando o garoto pela gola da camiseta e fechando a porta.
-Juro que tentei manter o segredo! Sorry, darling! –disse Sabry, fazendo cara de desaponto.
Soraya fuzilava todos com seu olhar feroz de presa acuada. Todos sentaram na sala. E ela teve que abrir o jogo com o pessoal, contando sobre a sua transformação, o risco que corríamos a vinda do “filho do esperto” para São Paulo, e os objetivos dele. As reações foram de espanto, mas pelo que pude perceber ninguém negou apoio a minha vampira.
-Precisamos bolar um plano! –disse Fábio.
-Só não entendo, por que você fez tudo isso? – perguntou Ale.
-Para tentar proteger a nossa família e o Wend! – ela respondeu.
-Estou muito feliz por ver todos reunidos, quero tirar uma foto para o meu álbum no Orkut do pessoal do RPG! – disse Sabry, tirando uma Sony cor-de-rosa da bolsa pink que segurava nas mãos.
Tiramos a foto, tenho certeza de que saí com cara de bobo e Soraya com cara de “flash, não”. Sabry já estava no colo do Rafa, aos beijos e aquilo assustou os demais.
-Parece que sobramos! – disse Ale, olhando para Fábio.
-Eu não sou resto para estar sobrando! – ele disse e tratou logo de agarrá-la.
-Wow! Wend, você está precisando de aulinhas!- Soraya me disse, me deixando constrangido. Acontece que não é a mesma coisa agarrar uma menina com sangue quente e abraçar um cadáver congelante. Ops, ainda bem que eu decidi não abrir a minha boca.
-Sua vampira sanguinária! – eu disse e dei uma risada, roubando um longo e demorado beijo daqueles lábios frios e vermelhos.
Aquilo já estava muito American Pie, cheio de casaizinhos felizes e aos beijos e amassos.  Tinha um vampiro perigoso e à solta. Desse jeito, o apartamento desgrenhando do Rafael, se transformaria em um motel.
-Eu e a Sabry vamos desce um pouco e curtir a luz da lua! – disse Rafael enquanto fechava a porta.
-Vão lá, pombinhos! – eu disse dando uma gargalhada.
-Vou levar o Fábio até a garagem! – disse Alessandra, ainda me olhando com cara de “você me traiu, seu safado”.
Fiquei na janela com Soraya, espiando os dois casais apaixonados embaixo. A noite era de lua cheia, e o ambiente era convidativo. Assim que Fábio entrou no carro, Alessandra desapareceu da garagem do condomínio. Foi tão rápido que só percebemos sua ausência depois que o Celta verde do Fábio saiu.
-Wend, venha! Eu acho que ela fugiu! – disse Soraya me puxando para fora do apartamento.
-Não é melhor deixarmos os dois se curtirem? – eu perguntei.
-Claro que não! Ela é nova demais para ele!
-Um ano de diferença, deixa alguém idoso? – perguntei, já sabendo que era melhor ficar calado naquele momento.
-Eu não gosto dele, ele fará a cabeça da minha irmã contra mim! – ela respondeu enquanto o elevador chegava a garagem.
-Fico feliz de saber que você não gosta dele, achei que ele era um dos meus adversários! – suspirei tranquilamente.
-Você não tem adversários no território do meu coração, já me conquistou!-ela disse. Só não a beijei naquele momento, porque Alessandra estava aprontando alguma.
-Que bonito, bebê!Sabia que você fica linda quando declama ou declara algo? –eu perguntei, tocando em seu rosto.
-Esse elevador é lento ou o quê? – ela disse apertando o botão ‘garagem’ e mais uns quatro.
Quando chegamos à garagem, Soraya encontrou o lenço xadrez, vermelho, que a irmã usava no pescoço desde a sua chegada, amarrado em um pára-brisa de um carro. Seu rosto ficou espantado, e achei que ela estivesse tendo alguma visão, mas ela não era daqueles vampiros que tem super poderes, pelo menos era o que eu sabia.
-Ela foi seqüestrada! – Soraya disse sem piscar.
-Ela saiu com o Fábio! Devem voltar logo! – eu tentei mudar seus pensamentos.
-Rafa, Rafa! – ela gritou correndo entre os carros, até chegar ao “irmão”. –Ligue para o Fábio, ligue, por favor!
-Por quê? – ele perguntou tirando o celular do bolso.
-A Ale... Ela sumiu! – ela conseguiu dizer antes de começar a chorar.

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sábado, 28 de agosto de 2010


Parte 23 – A Liga
“Se o jogo começava, o nosso time estava reforçado ou abrigávamos duas presas fáceis para o vampiro caçador?”
E
Ram Alessandra e Sabry. Soraya fixou os olhos na irmã e fez cara de desagradada. Sabry estava sem reação, mas eu podia ver que seus olhos estavam brilhantes como quem encontra um baú cheio de jóias. Eu não sabia quem abraçaria primeiro, e para completar, Fábio aparecera na porta.
            -Oi... Oi! – eu disse no tom mais sem graça que alguém pode ficar ao encontrar sua ‘ex’.
            -Oi Wend, oi Soso! – disse Ale duelando o olhar com a irmã.
            -Ela descobriu tudo, mil desculpas! – disse Sabry.
-Acho que cheguei em má hora! –disse Fábio.
- Eu acho que a Soso deve explicações à todos nós! Entre, Fábio! – disse Alessandra puxando o garoto pela gola da camiseta e fechando a porta.
-Juro que tentei manter o segredo! Sorry, darling! –disse Sabry, fazendo cara de desaponto.
Soraya fuzilava todos com seu olhar feroz de presa acuada. Todos sentaram na sala. E ela teve que abrir o jogo com o pessoal, contando sobre a sua transformação, o risco que corríamos a vinda do “filho do esperto” para São Paulo, e os objetivos dele. As reações foram de espanto, mas pelo que pude perceber ninguém negou apoio a minha vampira.
-Precisamos bolar um plano! –disse Fábio.
-Só não entendo, por que você fez tudo isso? – perguntou Ale.
-Para tentar proteger a nossa família e o Wend! – ela respondeu.
-Estou muito feliz por ver todos reunidos, quero tirar uma foto para o meu álbum no Orkut do pessoal do RPG! – disse Sabry, tirando uma Sony cor-de-rosa da bolsa pink que segurava nas mãos.
Tiramos a foto, tenho certeza de que saí com cara de bobo e Soraya com cara de “flash, não”. Sabry já estava no colo do Rafa, aos beijos e aquilo assustou os demais.
-Parece que sobramos! – disse Ale, olhando para Fábio.
-Eu não sou resto para estar sobrando! – ele disse e tratou logo de agarrá-la.
-Wow! Wend, você está precisando de aulinhas!- Soraya me disse, me deixando constrangido. Acontece que não é a mesma coisa agarrar uma menina com sangue quente e abraçar um cadáver congelante. Ops, ainda bem que eu decidi não abrir a minha boca.
-Sua vampira sanguinária! – eu disse e dei uma risada, roubando um longo e demorado beijo daqueles lábios frios e vermelhos.
Aquilo já estava muito American Pie, cheio de casaizinhos felizes e aos beijos e amassos.  Tinha um vampiro perigoso e à solta. Desse jeito, o apartamento desgrenhando do Rafael, se transformaria em um motel.
-Eu e a Sabry vamos desce um pouco e curtir a luz da lua! – disse Rafael enquanto fechava a porta.
-Vão lá, pombinhos! – eu disse dando uma gargalhada.
-Vou levar o Fábio até a garagem! – disse Alessandra, ainda me olhando com cara de “você me traiu, seu safado”.
Fiquei na janela com Soraya, espiando os dois casais apaixonados embaixo. A noite era de lua cheia, e o ambiente era convidativo. Assim que Fábio entrou no carro, Alessandra desapareceu da garagem do condomínio. Foi tão rápido que só percebemos sua ausência depois que o Celta verde do Fábio saiu.
-Wend, venha! Eu acho que ela fugiu! – disse Soraya me puxando para fora do apartamento.
-Não é melhor deixarmos os dois se curtirem? – eu perguntei.
-Claro que não! Ela é nova demais para ele!
-Um ano de diferença, deixa alguém idoso? – perguntei, já sabendo que era melhor ficar calado naquele momento.
-Eu não gosto dele, ele fará a cabeça da minha irmã contra mim! – ela respondeu enquanto o elevador chegava a garagem.
-Fico feliz de saber que você não gosta dele, achei que ele era um dos meus adversários! – suspirei tranquilamente.
-Você não tem adversários no território do meu coração, já me conquistou!-ela disse. Só não a beijei naquele momento, porque Alessandra estava aprontando alguma.
-Que bonito, bebê!Sabia que você fica linda quando declama ou declara algo? –eu perguntei, tocando em seu rosto.
-Esse elevador é lento ou o quê? – ela disse apertando o botão ‘garagem’ e mais uns quatro.
Quando chegamos à garagem, Soraya encontrou o lenço xadrez, vermelho, que a irmã usava no pescoço desde a sua chegada, amarrado em um pára-brisa de um carro. Seu rosto ficou espantado, e achei que ela estivesse tendo alguma visão, mas ela não era daqueles vampiros que tem super poderes, pelo menos era o que eu sabia.
-Ela foi seqüestrada! – Soraya disse sem piscar.
-Ela saiu com o Fábio! Devem voltar logo! – eu tentei mudar seus pensamentos.
-Rafa, Rafa! – ela gritou correndo entre os carros, até chegar ao “irmão”. –Ligue para o Fábio, ligue, por favor!
-Por quê? – ele perguntou tirando o celular do bolso.
-A Ale... Ela sumiu! – ela conseguiu dizer antes de começar a chorar.

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