Parte 07 – Recaída

Parte 07 – Recaída

“Perto dela era o lugar onde eu me sentia mais seguro, mas quem disse que ela era segura para mim?”


Eu pensava no que consistia toda essa mudança comportamental de Soraya, realmente ela não almoçou e muito menos jantou conosco, sua face estava mais pálida. Ale me disse que a irmã enjoava só de sentir o cheiro da comida, talvez estivesse grávida. Mas de quem?
Descobri que durante esse tempo, o tal ex voltou a procurá-la e que enfim eles marcaram um encontro, onde Soso pode ver quem havia amado e depois desse dia exatamente, seu comportamento mudou o que levou a minha vinda ao Paraná. De uma coisa eu tinha certeza, havia “dedo” ou algo mais do tal “filho do esperto” nessa história toda. Refleti tanto que acabei dormindo.
-Wend, acorda! – eu ouvi uma voz.
-Soraya? – perguntei assustado e muito sonolento.
-Estava sonhando com ela? –percebi a presença de Ale, cabisbaixa.
-Não!É que quem me chamava assim era somente ela e a voz parecia... - tentei me desculpar, mas não neguei que estava sonhando com ela.
-Sem problema!Já são dez horas da noite, trate de começar a se arrumar porque hoje a Medusa vai ferver!
-Ok! Vou tomar banho! – respondi dando um sorriso leve.
Tive que esperar Soraya tomar banho, enquanto Ale utilizava o banheiro da suíte de seus pais. Quando Soso abriu a porta, deu de cara comigo e ficou super nervosa, e tentou me empurrar, mas sua toalha havia caído.
-Ai que ódio, perdi a privacidade na minha própria casa!- ela disse tentando enrolar a toalha novamente no corpo, já era tarde meu anjo, eu não havia perdido nem um detalhe... -Uma moça não pode nem sair de toalha no corredor, porque tem um urubu tarado esperando captar qualquer deslize! –ela completou, dando baforadas.
Não respondi nada. Entrei no banheiro e fui tomar o meu banho. Quando já estava me secando, alguém bateu na porta e gritou:
-Dá a minha escova de cabelos!
Percebi que era Soraya. Repondi:
-Peça, por favor, primeiro!Onde estão as palavras mágicas nessa boca tão rosada e bela?
-Eu não vou pedir porcaria nenhuma, me dê a escova! – ela resmungou.
-Ah! Se quiser usá-la terá que pedir sim!-respondi firmemente.
Abri a porta deixando somente uma fresta que foi por onde a puxei para dentro do banheiro. Fechei a porta e ela ainda permanecia enrolada na toalha cor-de-rosa e eu em mesmo traje. Ela abriu o armário atrás do espelho e pegou a escova.
-Vem cá!Por que você está bancando a Bad girl?- e a segurei com força pelos braços.
-Me solta, me solta! –ela gritou.
-Não grita!Parece que só sabe gritar e tratar todos mal!-a apertei mais forte.
-Você está me machucando! –ela grunhiu.
“Será que é tão difícil assim, te mostrar, te explicar, será que é tão difícil assim te fazer entender que começou no inicio, mas terminou sem final? Será que é tão difícil assim para você?”
-Eu não vou te soltar até que me responda!
-Não te devo resposta nenhuma, e se afaste de mim! Na verdade eu não sei por que você veio, eu não preciso de você! – ela tentou me dar um tapa no rosto, mas quem dominava essa situação era eu.
-Claro que precisa, e eu preciso de você! – eu disse.
Agarrei-a pela cintura e fui me aproximando de seu rosto. Seus olhos estavam fixos, como um animal esperando sua presa. Aquilo não era certo, mas quem estava vendo para me julgar ou não?

domingo, 28 de março de 2010

Parte 07 – Recaída

Parte 07 – Recaída

“Perto dela era o lugar onde eu me sentia mais seguro, mas quem disse que ela era segura para mim?”


Eu pensava no que consistia toda essa mudança comportamental de Soraya, realmente ela não almoçou e muito menos jantou conosco, sua face estava mais pálida. Ale me disse que a irmã enjoava só de sentir o cheiro da comida, talvez estivesse grávida. Mas de quem?
Descobri que durante esse tempo, o tal ex voltou a procurá-la e que enfim eles marcaram um encontro, onde Soso pode ver quem havia amado e depois desse dia exatamente, seu comportamento mudou o que levou a minha vinda ao Paraná. De uma coisa eu tinha certeza, havia “dedo” ou algo mais do tal “filho do esperto” nessa história toda. Refleti tanto que acabei dormindo.
-Wend, acorda! – eu ouvi uma voz.
-Soraya? – perguntei assustado e muito sonolento.
-Estava sonhando com ela? –percebi a presença de Ale, cabisbaixa.
-Não!É que quem me chamava assim era somente ela e a voz parecia... - tentei me desculpar, mas não neguei que estava sonhando com ela.
-Sem problema!Já são dez horas da noite, trate de começar a se arrumar porque hoje a Medusa vai ferver!
-Ok! Vou tomar banho! – respondi dando um sorriso leve.
Tive que esperar Soraya tomar banho, enquanto Ale utilizava o banheiro da suíte de seus pais. Quando Soso abriu a porta, deu de cara comigo e ficou super nervosa, e tentou me empurrar, mas sua toalha havia caído.
-Ai que ódio, perdi a privacidade na minha própria casa!- ela disse tentando enrolar a toalha novamente no corpo, já era tarde meu anjo, eu não havia perdido nem um detalhe... -Uma moça não pode nem sair de toalha no corredor, porque tem um urubu tarado esperando captar qualquer deslize! –ela completou, dando baforadas.
Não respondi nada. Entrei no banheiro e fui tomar o meu banho. Quando já estava me secando, alguém bateu na porta e gritou:
-Dá a minha escova de cabelos!
Percebi que era Soraya. Repondi:
-Peça, por favor, primeiro!Onde estão as palavras mágicas nessa boca tão rosada e bela?
-Eu não vou pedir porcaria nenhuma, me dê a escova! – ela resmungou.
-Ah! Se quiser usá-la terá que pedir sim!-respondi firmemente.
Abri a porta deixando somente uma fresta que foi por onde a puxei para dentro do banheiro. Fechei a porta e ela ainda permanecia enrolada na toalha cor-de-rosa e eu em mesmo traje. Ela abriu o armário atrás do espelho e pegou a escova.
-Vem cá!Por que você está bancando a Bad girl?- e a segurei com força pelos braços.
-Me solta, me solta! –ela gritou.
-Não grita!Parece que só sabe gritar e tratar todos mal!-a apertei mais forte.
-Você está me machucando! –ela grunhiu.
“Será que é tão difícil assim, te mostrar, te explicar, será que é tão difícil assim te fazer entender que começou no inicio, mas terminou sem final? Será que é tão difícil assim para você?”
-Eu não vou te soltar até que me responda!
-Não te devo resposta nenhuma, e se afaste de mim! Na verdade eu não sei por que você veio, eu não preciso de você! – ela tentou me dar um tapa no rosto, mas quem dominava essa situação era eu.
-Claro que precisa, e eu preciso de você! – eu disse.
Agarrei-a pela cintura e fui me aproximando de seu rosto. Seus olhos estavam fixos, como um animal esperando sua presa. Aquilo não era certo, mas quem estava vendo para me julgar ou não?

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