Últimos capítulos antes da reta final. Será que a história está prestes a acabar? 
Aguardem!
Wendryck Wonka 
Parte 24 – O Vampiro & a Refém
“A culpa era minha, a culpa era sua, o desaparecimento da Ale só traria mais problemas, como se os que já tivéssemos não eram suficientes para um final”

R
afa telefonou para Fábio.
-Ela está com você? Como assim, a deixou na garagem? Nós estamos aqui e não há nenhum sinal da morena! Ok vamos procurar!
-Ele está com ela? –perguntou Soraya já querendo culpar Fábio como culpado do sumiço repentino da irmã.
            -Não! Ele disse que não! – Rafa disse passando as mãos sobre o cabelo espetado.
            -Acho que ela está com o outro, “o filho do esperto”! – eu disse, já prevendo o motivo do desaparecimento.
            -Meu amor com o vampirão? – disse Fábio saltando do Celta verde e quase caindo na garagem.
            -Temos que armar um esquema! Soso, você tem alguma noção de onde o Clever está escondido?- Rafa perguntou tomando as rédeas da liga.
            -Ele está na casa de um amigo no Morumbi! – ela respondeu.
            -E como você sabe disso? – eu perguntei com ciúme e já me sentindo traído pelas costas.
            -Ele me mandou uma mensagem assim que chegou aqui! Eu sabia que ele estava no Ibirapuera, eu sei cada passo!- ela contou.
            -Achei que você tivesse jogado o chip fora! Era só o que faltava, vampiros que além de ‘twittarem’ mandam SMS! – eu disse dando socos em um pilar de sustentação da garagem.
            -Eu joguei o chip, mas quando as pessoas querem, elas descobrem coisas que estão ocultas! – ela tentou se desculpar, mas estávamos prestes a brigar.
            -Soraya, você ainda está bem alimentada? – Sabry perguntou.
            -O suficiente até amanhã! – ela respondeu, segurando a mão da melhor amiga.
            -Entrem no meu carro! – disse Fábio abrindo as portas do Celta verde e assim, a galera se arrumou nos bancos.
            Soraya tentou passar o máximo de informações para que chegássemos onde o vampiro estava hospedado. Como o previsto, estávamos na porta de uma mansão no Morumbi. A casa tinha cores foscas, um imenso jardim com tulipas, e uma escultura de um leão na entrada.
            -As garotas ficam no carro, enquanto nós três desceremos! – disse Rafa destravando a porta do carro e já descendo.
            -Como se isso nos salvasse de alguma coisa! – disse Soraya no seu tom mais satírico e feminista possível. –Eu sou a causa dessa história, a refém é a minha irmã, e sou eu quem deve negociar com ele! – ela disse saindo do carro e batendo a porta com força.
            Fábio fez uma careta para ela, e eu preferi não impedi-la já que mulheres quando estão decididas vão até o fim, sem se importarem com as conseqüências. Todos desceram do Celta. Posicionamos-nos atrás dela, era como se ela fosse o nosso Tiradentes e os demais a multidão gritando para enforcá-lo. É claro que eu não queria que o meu amor fosse sacrificado nem que fosse para o benefício e fim desta louca história. Depois de tocar o interfone, vimos a maçaneta se movimentar lentamente. Quem abriria aquela porta? Torcia para que fosse o Sérgio Mallandro dizendo que tudo não passava de uma “pegadinha do malandro”.
            -Assim que eu gosto! – disse a figura pálida e com três quilos de gel em seu cabelo, além de um topete dos anos 80, acho que ele era fã do Elvis.- Vieram buscar a morena, mas talvez já seja tarde demais... – ele nos disse, lançando aquele olhar maldito.
            -Cleverson, solte a minha irmã! – Soraya sibilou.
            -Sem escândalos, por que o que os vizinhos pensarão? A Marta Suplicy mora ali, se os seguranças resolverem aparecer aqui... – ele nos disse apontando uma casa vermelha, típica de alguém do Partido dos Trabalhadores.
            -Solte a minha namorada! – disse Fábio chacoalhando as grades do enorme portão cinza fosco.
-Sua? Sua o quê? O que aconteceu neste tempo em que eu me afastei? Alessandra resolveu fazer caridades ou estava muito necessitada?Bem, entrem que o jogo só está no início, venham preencher o meu tabuleiro! – ele apertou o controle e o portão abriu.
Ao entrarmos, o debochado vampiro nos olhou fixamente e voltou a soltar seus escárnios por entre os dentes enormes.
-Rafael e Sabry juntos? Exótico! Mas, Wendryck e Soraya devem concordar comigo que formam um casalzinho sem sal! Juntos formam a ‘vampira e o humano’ que coisa mais... Crepúsculo! Tanto que me dá até dor no pâncreas de olhar para a cara de vocês! – ele disse deslizando um dedo sobre o rosto de Soraya, o que me deixou suficientemente com vontade de matá-lo.
-Você é tão ignorante que não deve nem saber onde fica o pâncreas! – eu disse tentando insultar o vampiro melequento de gel e fixador de cabelo.
Segundos depois, a mão gélida apertava o meu pescoço, fui aos poucos perdendo o ar, com uma expressão de pavor. Não conseguia falar e nem enxergar direito.
-Pare, pare! – gritou Soraya tentando chutar e bater no vampiro.
-Eu vou soltá-lo! Mas, pense bem, se ele já estivesse morto, não teríamos tantos problemas! Cuidado com o que fala, rapaz! – ele disse me liberando daquelas mãos que pareciam ter sido congeladas em um frigorífico, e assim as minhas vias respiratórias foram voltando ao normal.
Entramos na mansão que parecia mais com aquelas de filmes de terror, uma escada tomava conta do hall da casa. Uma forte chuva começou a cair, era uma tempestade. Na parede havia quadros com pessoas pálidas segurando cálices que supostamente eram de vinho tinto. Abracei Soraya enquanto andávamos seguindo o vilão, a expressão dela era séria o que já me bastava sentir que o clima tornava-se cada vez mais pesado.

1 comentários:

Sabry disse...

OMG! Muito bom mesmo Dryck, eu nunca tinha comentado a web aqui, você escreve super bem, tanto q ela esta quase verídica haha *medo. Agora o RPG ficou p/ história *.*

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sábado, 28 de agosto de 2010



Últimos capítulos antes da reta final. Será que a história está prestes a acabar? 
Aguardem!
Wendryck Wonka 
Parte 24 – O Vampiro & a Refém
“A culpa era minha, a culpa era sua, o desaparecimento da Ale só traria mais problemas, como se os que já tivéssemos não eram suficientes para um final”

R
afa telefonou para Fábio.
-Ela está com você? Como assim, a deixou na garagem? Nós estamos aqui e não há nenhum sinal da morena! Ok vamos procurar!
-Ele está com ela? –perguntou Soraya já querendo culpar Fábio como culpado do sumiço repentino da irmã.
            -Não! Ele disse que não! – Rafa disse passando as mãos sobre o cabelo espetado.
            -Acho que ela está com o outro, “o filho do esperto”! – eu disse, já prevendo o motivo do desaparecimento.
            -Meu amor com o vampirão? – disse Fábio saltando do Celta verde e quase caindo na garagem.
            -Temos que armar um esquema! Soso, você tem alguma noção de onde o Clever está escondido?- Rafa perguntou tomando as rédeas da liga.
            -Ele está na casa de um amigo no Morumbi! – ela respondeu.
            -E como você sabe disso? – eu perguntei com ciúme e já me sentindo traído pelas costas.
            -Ele me mandou uma mensagem assim que chegou aqui! Eu sabia que ele estava no Ibirapuera, eu sei cada passo!- ela contou.
            -Achei que você tivesse jogado o chip fora! Era só o que faltava, vampiros que além de ‘twittarem’ mandam SMS! – eu disse dando socos em um pilar de sustentação da garagem.
            -Eu joguei o chip, mas quando as pessoas querem, elas descobrem coisas que estão ocultas! – ela tentou se desculpar, mas estávamos prestes a brigar.
            -Soraya, você ainda está bem alimentada? – Sabry perguntou.
            -O suficiente até amanhã! – ela respondeu, segurando a mão da melhor amiga.
            -Entrem no meu carro! – disse Fábio abrindo as portas do Celta verde e assim, a galera se arrumou nos bancos.
            Soraya tentou passar o máximo de informações para que chegássemos onde o vampiro estava hospedado. Como o previsto, estávamos na porta de uma mansão no Morumbi. A casa tinha cores foscas, um imenso jardim com tulipas, e uma escultura de um leão na entrada.
            -As garotas ficam no carro, enquanto nós três desceremos! – disse Rafa destravando a porta do carro e já descendo.
            -Como se isso nos salvasse de alguma coisa! – disse Soraya no seu tom mais satírico e feminista possível. –Eu sou a causa dessa história, a refém é a minha irmã, e sou eu quem deve negociar com ele! – ela disse saindo do carro e batendo a porta com força.
            Fábio fez uma careta para ela, e eu preferi não impedi-la já que mulheres quando estão decididas vão até o fim, sem se importarem com as conseqüências. Todos desceram do Celta. Posicionamos-nos atrás dela, era como se ela fosse o nosso Tiradentes e os demais a multidão gritando para enforcá-lo. É claro que eu não queria que o meu amor fosse sacrificado nem que fosse para o benefício e fim desta louca história. Depois de tocar o interfone, vimos a maçaneta se movimentar lentamente. Quem abriria aquela porta? Torcia para que fosse o Sérgio Mallandro dizendo que tudo não passava de uma “pegadinha do malandro”.
            -Assim que eu gosto! – disse a figura pálida e com três quilos de gel em seu cabelo, além de um topete dos anos 80, acho que ele era fã do Elvis.- Vieram buscar a morena, mas talvez já seja tarde demais... – ele nos disse, lançando aquele olhar maldito.
            -Cleverson, solte a minha irmã! – Soraya sibilou.
            -Sem escândalos, por que o que os vizinhos pensarão? A Marta Suplicy mora ali, se os seguranças resolverem aparecer aqui... – ele nos disse apontando uma casa vermelha, típica de alguém do Partido dos Trabalhadores.
            -Solte a minha namorada! – disse Fábio chacoalhando as grades do enorme portão cinza fosco.
-Sua? Sua o quê? O que aconteceu neste tempo em que eu me afastei? Alessandra resolveu fazer caridades ou estava muito necessitada?Bem, entrem que o jogo só está no início, venham preencher o meu tabuleiro! – ele apertou o controle e o portão abriu.
Ao entrarmos, o debochado vampiro nos olhou fixamente e voltou a soltar seus escárnios por entre os dentes enormes.
-Rafael e Sabry juntos? Exótico! Mas, Wendryck e Soraya devem concordar comigo que formam um casalzinho sem sal! Juntos formam a ‘vampira e o humano’ que coisa mais... Crepúsculo! Tanto que me dá até dor no pâncreas de olhar para a cara de vocês! – ele disse deslizando um dedo sobre o rosto de Soraya, o que me deixou suficientemente com vontade de matá-lo.
-Você é tão ignorante que não deve nem saber onde fica o pâncreas! – eu disse tentando insultar o vampiro melequento de gel e fixador de cabelo.
Segundos depois, a mão gélida apertava o meu pescoço, fui aos poucos perdendo o ar, com uma expressão de pavor. Não conseguia falar e nem enxergar direito.
-Pare, pare! – gritou Soraya tentando chutar e bater no vampiro.
-Eu vou soltá-lo! Mas, pense bem, se ele já estivesse morto, não teríamos tantos problemas! Cuidado com o que fala, rapaz! – ele disse me liberando daquelas mãos que pareciam ter sido congeladas em um frigorífico, e assim as minhas vias respiratórias foram voltando ao normal.
Entramos na mansão que parecia mais com aquelas de filmes de terror, uma escada tomava conta do hall da casa. Uma forte chuva começou a cair, era uma tempestade. Na parede havia quadros com pessoas pálidas segurando cálices que supostamente eram de vinho tinto. Abracei Soraya enquanto andávamos seguindo o vilão, a expressão dela era séria o que já me bastava sentir que o clima tornava-se cada vez mais pesado.

Um comentário:

  1. OMG! Muito bom mesmo Dryck, eu nunca tinha comentado a web aqui, você escreve super bem, tanto q ela esta quase verídica haha *medo. Agora o RPG ficou p/ história *.*

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