Último Capítulo

Parte 26 – Sem vida e semifinal
“Sua face não estava como antes, era como se sua alma fora roubada ou vendida, ele precisava ser castigado por este crime. O nosso fim estava próximo”
O
 pulso ainda pulsa, o pulso ainda pulsa, o pulso pulsará até quando?. O pulso não pulsa mais. Já era muito tarde para lamentos, seu corpo estava alvo, o sangue escorria pelo seu corpo. Os olhos arregalados como se a morte viera por asfixia. A cena era assustadora e houve revolta e tristeza à todos nós. Ela era muito nova para sofrer tamanha invasão, uma nova genética tomava conta do seu frágil corpo.
            Cleverson nos olhou com sua cara amedrontadora e nos disse:
            -Mais uma vampira na família, para que a situação piore progressivamente! Soraya soube como lidar com a complicação rapidamente! Lembrem-se de que nada acontece duas vezes e Alessandra poderá ser um terror nas vossas vidas! Estou indo embora daqui quando o sol raiar, mas eu prometo retornar para te conquistar e sermos felizes por toda a eternidade!- e apontou o dedo em direção a Soraya. – E acabar de uma vez por todas, com esse conto de fadas do século XXI e transformá-lo em um conto de vampiros! Lhes desejo bons conflitos e problemas! – ele pegou seu sobre tudo que estava em um mancebo e saiu da sala.
            Com o silêncio de sepulcro, percebi que a chuva já havia passado. Minutos depois, automaticamente estávamos livres, e nossa primeira reação foi retirar Alessandra da parede. Fábio xingava ainda muito, quase perdendo a voz de tanto gritar, ele até tentou perseguir o vampiro pela mansão, mas já era tarde demais, ele não estava mais pelos corredores sombrios, com certeza já havia partido rumo onde quer que fosse.
            Soraya tentou reanimar a irmã, que somente espirava ofegantemente. Sabry chorava sem parar entre os braços de Rafael. Eu ajudei Fábio a carregar o corpo gelado de Alessandra até o carro. Assim que a colocamos no Celta verde, Soraya nos deu as instruções:
            -Devemos isolá-la em um lugar onde eu possa tomar conta dela e lhe ensinar como viver neste novo aspecto! Não a levaremos ao hospital, pois com certeza nos transformariam em objetos de estudo!
            -Então qual é o seu plano, bebê? – eu perguntei, olhando-a. Não sei porque ainda a tratava com tanto carinho e admiração, com essa louca história o nosso amor já estava evaporando.
            -Voltaremos para Curitiba!E o melhor que eu posso fazer é contar aos nossos pais, que com certeza me entenderão, será bom para me redimir diante deles, depois de tanto problema que causei!- ela me disse.
            -Eu irei com vocês! – Eu disse segurando suas mãos congelantes.
            -Você deve voltar para a sua cidade, prometo que quando a Ale estiver controlada e habituada, poderemos planejar o nosso futuro juntos! – ela disse quase eliminando uma lágrima de seus olhos claros de serpente.
            -Mas, eu posso te ajudar a cuidá-la e proteger... e... – eu tentei insistir.
            -Não acho que seja uma boa ideia você se arriscar tanto por nós, você está vivo, é humano! Eu sei que o seu amor é tão grande que não importa, mas eu te amo tanto que prefiro te proteger mantendo longe de mim! – ela soltou as minhas mãos.
            -Eu sempre choro com cenas românticas! –disse Sabry, pegando um lenço.
            -Amor, você chora por tudo! – disse Rafa. –Maninha, como fará para levá-la de avião?
            -Fácil! O efeito de dopada pode durar um dia, o tempo suficiente para voltarmos ao Paraná! Além disso, eu não ligo para o que pensarão no vôo e ao me verem carregando-a por aí!- Soraya respondeu no seu tom esnobe.
            Fábio parecia nervoso, freava bruscamente sobre lombadas, e não disse uma palavra durante o caminho até o apartamento de Rafael. Assim que pegamos nossas malas fomos direto ao aeroporto. Despedimos-nos dos três amigos, já que Sabry não voltaria para Maringá antes do fim das férias. Fábio apenas acenou sem falar. Mas, a despedida mais difícil estava por vir. Olhei para Soraya, demos o último beijo e ela me disse:
            -Meu vôo é agora! Tenho que ir! Beijo, bebê!
            (Dica de música para ouvir enquanto lê: Linger – The Cranberries). Não consegui me despedir, na minha frente a figura de cabelos cacheados, a serpente que eu amava, o meu amor platônico, virtual, incorrigível, vampiresco se distanciava cada vez mais, empurrando a cadeira de rodas da irmã. E eu sentia que este era o fim, não me importava mais se o vampiro decidisse me matar para ficar com ela, estávamos separados mais uma vez e era como se tivessem cortado o meu coração e dessem o sangue para ela beber. O meu sangue, o seu sangue, o meu amor, o nosso amor, estava chegando ao fim. Ela desapareceu na multidão, e junto levou tudo que eu acreditava e venerava. Perdi o fôlego e fechei os meus olhos desejando nunca mais acordar.  (A White Demon Love song – The Killers é a música ideal para o final da história, se puder, ouça!).
                                  
FIM?
                                                                                                                     1/09/2010

Quero agradecer aos leitores e amigos que me
deram apoio para continuar escrevendo esta web
que comecei há um certo tempo.Obrigado pelos
comentários sobre a história e ao blog. Também
quero agradecer à todos que acreditam no meu 
talento com as palavras e apostam na minha 
capacidade de um dia, publicar algo.
Não é o momento para despedidas, já que decidi 
ampliar a web novela e criar a segunda 
temporada cheia de novidades e surpresas, afinal
é disso que a vida é feita.
 Wendryck Wonka

3 comentários:

Fábio disse...

Pois é, que venha a 2ª temporada. Eu gostei muito dessa 1ª. Nem tudo são despedidas mesmo. E, na situação de todos aí, o tempo está carregado. Que venham as personagens novas.

Unknown disse...

Maldito "filho do esperto" :@
Ansiosa para a 2° temporada *--*

Que Venham as personagens novas²

Lucy Rodrigues disse...

Mt mt massa a primeira temporada, to loka pra estrelar na segunda!!

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sábado, 4 de setembro de 2010


  Último Capítulo

Parte 26 – Sem vida e semifinal
“Sua face não estava como antes, era como se sua alma fora roubada ou vendida, ele precisava ser castigado por este crime. O nosso fim estava próximo”
O
 pulso ainda pulsa, o pulso ainda pulsa, o pulso pulsará até quando?. O pulso não pulsa mais. Já era muito tarde para lamentos, seu corpo estava alvo, o sangue escorria pelo seu corpo. Os olhos arregalados como se a morte viera por asfixia. A cena era assustadora e houve revolta e tristeza à todos nós. Ela era muito nova para sofrer tamanha invasão, uma nova genética tomava conta do seu frágil corpo.
            Cleverson nos olhou com sua cara amedrontadora e nos disse:
            -Mais uma vampira na família, para que a situação piore progressivamente! Soraya soube como lidar com a complicação rapidamente! Lembrem-se de que nada acontece duas vezes e Alessandra poderá ser um terror nas vossas vidas! Estou indo embora daqui quando o sol raiar, mas eu prometo retornar para te conquistar e sermos felizes por toda a eternidade!- e apontou o dedo em direção a Soraya. – E acabar de uma vez por todas, com esse conto de fadas do século XXI e transformá-lo em um conto de vampiros! Lhes desejo bons conflitos e problemas! – ele pegou seu sobre tudo que estava em um mancebo e saiu da sala.
            Com o silêncio de sepulcro, percebi que a chuva já havia passado. Minutos depois, automaticamente estávamos livres, e nossa primeira reação foi retirar Alessandra da parede. Fábio xingava ainda muito, quase perdendo a voz de tanto gritar, ele até tentou perseguir o vampiro pela mansão, mas já era tarde demais, ele não estava mais pelos corredores sombrios, com certeza já havia partido rumo onde quer que fosse.
            Soraya tentou reanimar a irmã, que somente espirava ofegantemente. Sabry chorava sem parar entre os braços de Rafael. Eu ajudei Fábio a carregar o corpo gelado de Alessandra até o carro. Assim que a colocamos no Celta verde, Soraya nos deu as instruções:
            -Devemos isolá-la em um lugar onde eu possa tomar conta dela e lhe ensinar como viver neste novo aspecto! Não a levaremos ao hospital, pois com certeza nos transformariam em objetos de estudo!
            -Então qual é o seu plano, bebê? – eu perguntei, olhando-a. Não sei porque ainda a tratava com tanto carinho e admiração, com essa louca história o nosso amor já estava evaporando.
            -Voltaremos para Curitiba!E o melhor que eu posso fazer é contar aos nossos pais, que com certeza me entenderão, será bom para me redimir diante deles, depois de tanto problema que causei!- ela me disse.
            -Eu irei com vocês! – Eu disse segurando suas mãos congelantes.
            -Você deve voltar para a sua cidade, prometo que quando a Ale estiver controlada e habituada, poderemos planejar o nosso futuro juntos! – ela disse quase eliminando uma lágrima de seus olhos claros de serpente.
            -Mas, eu posso te ajudar a cuidá-la e proteger... e... – eu tentei insistir.
            -Não acho que seja uma boa ideia você se arriscar tanto por nós, você está vivo, é humano! Eu sei que o seu amor é tão grande que não importa, mas eu te amo tanto que prefiro te proteger mantendo longe de mim! – ela soltou as minhas mãos.
            -Eu sempre choro com cenas românticas! –disse Sabry, pegando um lenço.
            -Amor, você chora por tudo! – disse Rafa. –Maninha, como fará para levá-la de avião?
            -Fácil! O efeito de dopada pode durar um dia, o tempo suficiente para voltarmos ao Paraná! Além disso, eu não ligo para o que pensarão no vôo e ao me verem carregando-a por aí!- Soraya respondeu no seu tom esnobe.
            Fábio parecia nervoso, freava bruscamente sobre lombadas, e não disse uma palavra durante o caminho até o apartamento de Rafael. Assim que pegamos nossas malas fomos direto ao aeroporto. Despedimos-nos dos três amigos, já que Sabry não voltaria para Maringá antes do fim das férias. Fábio apenas acenou sem falar. Mas, a despedida mais difícil estava por vir. Olhei para Soraya, demos o último beijo e ela me disse:
            -Meu vôo é agora! Tenho que ir! Beijo, bebê!
            (Dica de música para ouvir enquanto lê: Linger – The Cranberries). Não consegui me despedir, na minha frente a figura de cabelos cacheados, a serpente que eu amava, o meu amor platônico, virtual, incorrigível, vampiresco se distanciava cada vez mais, empurrando a cadeira de rodas da irmã. E eu sentia que este era o fim, não me importava mais se o vampiro decidisse me matar para ficar com ela, estávamos separados mais uma vez e era como se tivessem cortado o meu coração e dessem o sangue para ela beber. O meu sangue, o seu sangue, o meu amor, o nosso amor, estava chegando ao fim. Ela desapareceu na multidão, e junto levou tudo que eu acreditava e venerava. Perdi o fôlego e fechei os meus olhos desejando nunca mais acordar.  (A White Demon Love song – The Killers é a música ideal para o final da história, se puder, ouça!).
                                  
FIM?
                                                                                                                     1/09/2010

Quero agradecer aos leitores e amigos que me
deram apoio para continuar escrevendo esta web
que comecei há um certo tempo.Obrigado pelos
comentários sobre a história e ao blog. Também
quero agradecer à todos que acreditam no meu 
talento com as palavras e apostam na minha 
capacidade de um dia, publicar algo.
Não é o momento para despedidas, já que decidi 
ampliar a web novela e criar a segunda 
temporada cheia de novidades e surpresas, afinal
é disso que a vida é feita.
 Wendryck Wonka

3 comentários:

  1. Pois é, que venha a 2ª temporada. Eu gostei muito dessa 1ª. Nem tudo são despedidas mesmo. E, na situação de todos aí, o tempo está carregado. Que venham as personagens novas.

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  2. Maldito "filho do esperto" :@
    Ansiosa para a 2° temporada *--*

    Que Venham as personagens novas²

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  3. Mt mt massa a primeira temporada, to loka pra estrelar na segunda!!

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Wendryck Wonka,webnovelista & designer. Tecnologia do Blogger.