Parte 14 – A Fuga


            Parte 14 – A Fuga

“E se eu contasse tudo? Poderia estragar a fuga, mas o que  faríamos com uma vampira á solta? O melhor a se fazer era...”
            -Sua irmã está com problemas, acho!Mas, não quis me contar!
            -Estranho, porque você está com cara de cúmplice!Me entende? – Ela disse tocando no meu rosto.
            -Cúmplice? Só se for de um resgate! – disse sorrindo, tentando mais uma vez dispersar o assunto abordado.
            -Tá bom!Agora me beije como se fosse a última vez!
            Será que ela descobriu que esta era a última vez?Podia ler a minha mente? Eu deixava tudo tão evidente?Não poderia dar sinais da minha fuga.
            -Como assim? – perguntei, franzindo a testa.
            -Nunca ouviu a música “Bésame mucho”?
            -Ah, claro que sim!- só depois desse alívio, a beijei.
            Quando voltamos para a residência dos Priesly já era tarde, e para a minha sorte e de Soraya, todos foram dormir “cedo” naquele dia. Após me despedir de Ale, me tranquei no quarto como se fosse mais uma noite de sono, até ouvir três leves batidas na porta.
            -Já vai, calma!- eu disse com raiva. –Você?
            -Quem achou que fosse? A bruxa de Blair? Ou a minha irmã, a rockeira louca? Já arrumou tudo?
            -Sim, dona vampira, dona do meu sangue!
            -Cala a boca Wend!Acho melhor você sair por aí gritando e revelando a minha condição secreta!
            -Se eu gritar você me morderá? –olhei sugestivamente.
            -Não te morderei, mas posso te matar que é mais eficiente!
            -Quer saber? Eu não fugir com você, se o “filho do esperto” quiser me matar eu denuncio para o centro de aberrações da natureza antes de qualquer coisa ou para o zoonoses!
            -Primeiro isso não existe e ninguém vai acreditar em você! No mínimo você será internado em um hospício ou uma clínica de recuperação mental!
            -E você irá comigo já que o seu pai pretende te internar lá também!
            -Você já arrumou as coisas?
            -Já, vampira louca! Mas, ainda não sei porque entrei nesta fria literalmente!
            -Porque você ama, ainda!
            -Infelizmente tenho que admitir algo que não é perigoso em dizer, já que vou ficar com a “imagem suja” com a sua irmã!
            -Eu deixarei um bilhete á eles!
            -Vai escrever o quê? Seqüestrei o seu namorado, se quiser pague a recompensa de...
            -Não! Mas, pedirei desculpas por mim e por você!
            -Que bom! Acho que a vampira má ainda tem um bom coração, mesmo que seja de papelão!
            -Se for para você me tratar com essa ironia e sarcasmo é melhor que eu mate você e fuja sozinha!
            -Vá em frente! Me mate de uma vez, tire a minha alma, me deixe desencarnado, mas eu duvido que conseguirá se esquecer de mim, eu sou inesquecível, o seu presente do natal!
            -Você é definitivamente o meu karma!
            -Sabe que eu posso lhe dizer o mesmo!Por que estou no Paraná? Ah, porque uma guria virou vampira e maltrata os familiares, e o que eu tenho a ver com isso?Ah, eu namorei virtualmente por um longo tempo, com essa louca recém-transformada!
            -E agora está com a minha irmã!
            -Coisa que aconteceria se eu não te conhecesse naquele RPG!
            -Meu celular está tocando!
            -Atende, pode ser algum dos Volturi dizendo que sua cabeça será cortada!
            -Não me diga o que fazer ou não!Alô! Você já está aqui? Vamos sair! Wend pegue suas malas e as minhas também, enquanto eu abro aquela porta barulhenta com delicadeza!
            -Você levará quatro malas?-eu perguntei, não acreditando no peso que segurava.

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domingo, 25 de julho de 2010

Parte 14 – A Fuga


            Parte 14 – A Fuga

“E se eu contasse tudo? Poderia estragar a fuga, mas o que  faríamos com uma vampira á solta? O melhor a se fazer era...”
            -Sua irmã está com problemas, acho!Mas, não quis me contar!
            -Estranho, porque você está com cara de cúmplice!Me entende? – Ela disse tocando no meu rosto.
            -Cúmplice? Só se for de um resgate! – disse sorrindo, tentando mais uma vez dispersar o assunto abordado.
            -Tá bom!Agora me beije como se fosse a última vez!
            Será que ela descobriu que esta era a última vez?Podia ler a minha mente? Eu deixava tudo tão evidente?Não poderia dar sinais da minha fuga.
            -Como assim? – perguntei, franzindo a testa.
            -Nunca ouviu a música “Bésame mucho”?
            -Ah, claro que sim!- só depois desse alívio, a beijei.
            Quando voltamos para a residência dos Priesly já era tarde, e para a minha sorte e de Soraya, todos foram dormir “cedo” naquele dia. Após me despedir de Ale, me tranquei no quarto como se fosse mais uma noite de sono, até ouvir três leves batidas na porta.
            -Já vai, calma!- eu disse com raiva. –Você?
            -Quem achou que fosse? A bruxa de Blair? Ou a minha irmã, a rockeira louca? Já arrumou tudo?
            -Sim, dona vampira, dona do meu sangue!
            -Cala a boca Wend!Acho melhor você sair por aí gritando e revelando a minha condição secreta!
            -Se eu gritar você me morderá? –olhei sugestivamente.
            -Não te morderei, mas posso te matar que é mais eficiente!
            -Quer saber? Eu não fugir com você, se o “filho do esperto” quiser me matar eu denuncio para o centro de aberrações da natureza antes de qualquer coisa ou para o zoonoses!
            -Primeiro isso não existe e ninguém vai acreditar em você! No mínimo você será internado em um hospício ou uma clínica de recuperação mental!
            -E você irá comigo já que o seu pai pretende te internar lá também!
            -Você já arrumou as coisas?
            -Já, vampira louca! Mas, ainda não sei porque entrei nesta fria literalmente!
            -Porque você ama, ainda!
            -Infelizmente tenho que admitir algo que não é perigoso em dizer, já que vou ficar com a “imagem suja” com a sua irmã!
            -Eu deixarei um bilhete á eles!
            -Vai escrever o quê? Seqüestrei o seu namorado, se quiser pague a recompensa de...
            -Não! Mas, pedirei desculpas por mim e por você!
            -Que bom! Acho que a vampira má ainda tem um bom coração, mesmo que seja de papelão!
            -Se for para você me tratar com essa ironia e sarcasmo é melhor que eu mate você e fuja sozinha!
            -Vá em frente! Me mate de uma vez, tire a minha alma, me deixe desencarnado, mas eu duvido que conseguirá se esquecer de mim, eu sou inesquecível, o seu presente do natal!
            -Você é definitivamente o meu karma!
            -Sabe que eu posso lhe dizer o mesmo!Por que estou no Paraná? Ah, porque uma guria virou vampira e maltrata os familiares, e o que eu tenho a ver com isso?Ah, eu namorei virtualmente por um longo tempo, com essa louca recém-transformada!
            -E agora está com a minha irmã!
            -Coisa que aconteceria se eu não te conhecesse naquele RPG!
            -Meu celular está tocando!
            -Atende, pode ser algum dos Volturi dizendo que sua cabeça será cortada!
            -Não me diga o que fazer ou não!Alô! Você já está aqui? Vamos sair! Wend pegue suas malas e as minhas também, enquanto eu abro aquela porta barulhenta com delicadeza!
            -Você levará quatro malas?-eu perguntei, não acreditando no peso que segurava.

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