Parte 15- Seqüestro



Parte 15- Seqüestro
 “A minha megera indomada me levava numa direção absurda, eu corria risco de vida, mas isso era tão importante?”
            Soraya abriu pausadamente a porta da sala para que eu pudesse levar as seis malas, uma quantidade exagerada com o guarda-roupa todo dela. Assim que o portão abriu, Sabry saltou do carro preto dando sorrisinhos de alegria.
            -Vocês sabem que sempre foram o meu trauma favorito no jogo! –disse ela unindo as mãos.
            -Obrigado, mas você pode abrir o porta-malas, por favor? –perguntei enquanto me equilibrava com as malas.
            -Só um minuto Wend!Deixe-me terminar de falar, não sabem o quanto eu estou emocionada com isso, vocês são tão perfeitos! –disse a garota apertando a minha bochecha.
            -Sabry, será que dá para abrir esse negócio logo?Ou está esperando que o Wend derrube todas essas malas e faça um barulho que desperte toda a minha vizinhança? – disse Soraya trocando a expressão de riso por raiva.
            -Ai que saco!No carro eu falarei mais!-ela disse com raiva enquanto o porta-malas espaçoso se abria.
            Após passos silenciosos e uma batida leve para que o portão trancasse, entramos no carro e Sabry saiu pilotando em alta velocidade como se estivesse na fórmula alguma coisa.
            -O que escreveu no bilhete? –perguntei á Soraya.
            -Eu escrevi “queridos, tive que tomar uma medida de emergência, levei o Wend comigo! Ale não me mate, ele nem te amava mesmo! Fiz o que será melhor para todos, quando a situação ficar mais estável prometo contar-lhes a verdade, beijos gelados da ETERNA Soso”!
            -Sua irmã desejará que eu morra e seus pais pensarão que isso é um seqüestro!Mas, não identifico ainda quem seqüestrou quem!- eu disse.
            -Um amor bandido vampírico, adoro filmes assim! –disse Sabry se remexendo em seu banco de couro rosa.
            -Não é filme, é vida real! – reclamou Soraya.       
            -Chegamos amores! – disse Sabry dando gritinhos entre as palavras de alegria. -Aqui estão as passagens e o Rafa disse que aguardará vocês no aeroporto de Cumbica, bem você tem o celular dele né, Soso?
            -Claro, muito obrigada, minha melhor amiga da vida virtual e real!Tudo está funcionando conforme o planejado! –disse Soso, abraçando a amiga entre os bancos do carro.
            -Você sabe que eu sou eficiente!Mas, antes de saírem eu quero tirar uma foto com vocês e outra de vocês! – disse Sabry, retirando da bolsa da pantera cor-de-rosa, uma câmera rosa para variar um pouco.
            Ela passou para o banco traseiro, nos abraçou e a máquina programada tirou um belo retrato apesar das nossas caras sonolentas.
            -Calma, agora eu quero uma de vocês se beijando! – ela pediu batendo a cabeça no teto do carro.
            -Isso não é possível!Não estamos juntos! – eu disse.
            -Oficialmente já estamos, basta você querer! – respondeu Soraya.
            Olhei para aqueles olhos verdes-escuros e, já que me envolvi em uma louca história e a minha relação com Alessandra havia saído pela porta, não hesitei. Sabry tirou uma foto que mais parecia com aquelas fotos de recém-casados.
            -Perfeita!Divirtam-se em São Paulo, meus amores! – falou Sabry em tom maternal, enquanto eu pegava nossas malas.
            -Se minha irmã aparecer na sua casa ou entrar em contato pelo Orkut ou algo do tipo, diga que não sabe de nada, e se o Cle aparecer... -recomendou Soraya.
            -Diga que a Soraya me seqüestrou para me matar, você não deve dar satisfações para aquele vampiro imbecil, o “filho do esperto”! – eu a interrompi.
            -Pode deixar, pretendo ir a São Paulo em breve! – disse Sabry.

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Parte 15- Seqüestro



Parte 15- Seqüestro
 “A minha megera indomada me levava numa direção absurda, eu corria risco de vida, mas isso era tão importante?”
            Soraya abriu pausadamente a porta da sala para que eu pudesse levar as seis malas, uma quantidade exagerada com o guarda-roupa todo dela. Assim que o portão abriu, Sabry saltou do carro preto dando sorrisinhos de alegria.
            -Vocês sabem que sempre foram o meu trauma favorito no jogo! –disse ela unindo as mãos.
            -Obrigado, mas você pode abrir o porta-malas, por favor? –perguntei enquanto me equilibrava com as malas.
            -Só um minuto Wend!Deixe-me terminar de falar, não sabem o quanto eu estou emocionada com isso, vocês são tão perfeitos! –disse a garota apertando a minha bochecha.
            -Sabry, será que dá para abrir esse negócio logo?Ou está esperando que o Wend derrube todas essas malas e faça um barulho que desperte toda a minha vizinhança? – disse Soraya trocando a expressão de riso por raiva.
            -Ai que saco!No carro eu falarei mais!-ela disse com raiva enquanto o porta-malas espaçoso se abria.
            Após passos silenciosos e uma batida leve para que o portão trancasse, entramos no carro e Sabry saiu pilotando em alta velocidade como se estivesse na fórmula alguma coisa.
            -O que escreveu no bilhete? –perguntei á Soraya.
            -Eu escrevi “queridos, tive que tomar uma medida de emergência, levei o Wend comigo! Ale não me mate, ele nem te amava mesmo! Fiz o que será melhor para todos, quando a situação ficar mais estável prometo contar-lhes a verdade, beijos gelados da ETERNA Soso”!
            -Sua irmã desejará que eu morra e seus pais pensarão que isso é um seqüestro!Mas, não identifico ainda quem seqüestrou quem!- eu disse.
            -Um amor bandido vampírico, adoro filmes assim! –disse Sabry se remexendo em seu banco de couro rosa.
            -Não é filme, é vida real! – reclamou Soraya.       
            -Chegamos amores! – disse Sabry dando gritinhos entre as palavras de alegria. -Aqui estão as passagens e o Rafa disse que aguardará vocês no aeroporto de Cumbica, bem você tem o celular dele né, Soso?
            -Claro, muito obrigada, minha melhor amiga da vida virtual e real!Tudo está funcionando conforme o planejado! –disse Soso, abraçando a amiga entre os bancos do carro.
            -Você sabe que eu sou eficiente!Mas, antes de saírem eu quero tirar uma foto com vocês e outra de vocês! – disse Sabry, retirando da bolsa da pantera cor-de-rosa, uma câmera rosa para variar um pouco.
            Ela passou para o banco traseiro, nos abraçou e a máquina programada tirou um belo retrato apesar das nossas caras sonolentas.
            -Calma, agora eu quero uma de vocês se beijando! – ela pediu batendo a cabeça no teto do carro.
            -Isso não é possível!Não estamos juntos! – eu disse.
            -Oficialmente já estamos, basta você querer! – respondeu Soraya.
            Olhei para aqueles olhos verdes-escuros e, já que me envolvi em uma louca história e a minha relação com Alessandra havia saído pela porta, não hesitei. Sabry tirou uma foto que mais parecia com aquelas fotos de recém-casados.
            -Perfeita!Divirtam-se em São Paulo, meus amores! – falou Sabry em tom maternal, enquanto eu pegava nossas malas.
            -Se minha irmã aparecer na sua casa ou entrar em contato pelo Orkut ou algo do tipo, diga que não sabe de nada, e se o Cle aparecer... -recomendou Soraya.
            -Diga que a Soraya me seqüestrou para me matar, você não deve dar satisfações para aquele vampiro imbecil, o “filho do esperto”! – eu a interrompi.
            -Pode deixar, pretendo ir a São Paulo em breve! – disse Sabry.

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